quarta-feira, outubro 29, 2014

A nível de Governo e política, o acordo ortográfico assume contornos muitos estranhos. Apenas 2 exemplos:

Quando ouvimos falar em casos pontuais, deve interpretar-se "casos frequentes".

Já a palavra "provisório" deve soletrar-se "definitivo".

Estou a léguas de perceber este acordo ortográfico...

sábado, outubro 11, 2014

Acho um piadão aos OCS. Falam na renovação da seleção portuguesa de futebol. Será que existe o termo "revelhação"? Parece-me mais apropriado. A idade média baixou em relação a Paulo Bento mas foram convocados alguns dinossauros. Por isso não vamos a lado nenhum. Ex: a seleção alemã joga junta desde os sub-21.
Fico à espera de ver o que vai acontecer à nossa seleção de sub-21 que está a dar cartas na Europa.
Por curiosidade, as Equipas "b" foram criadas para "rodar" os jovens provenientes das Escolas. Vejamos: plantel da Equipa B do SLB: http://www.zerozero.pt/equipa.php?id=4 . Plantel da equipa B do SCP: http://www.zerozero.pt/equipa.php?id=3660 . Plantel da equipa B do FCP: http://www.zerozero.pt/equipa.php?id=3584 .
Façam as contas ao nº de esntrangeiros que fazem parte dos referidos planteis.
Mas como diz o Jorge Jesus "formo jogadores não nacionalidades". Parece-me que estamos a formar jogadores para outras seleções que não a nossa.

quinta-feira, outubro 02, 2014

Pasmado. É o meu estado de espírito. Um País que demorou anos a aumentar o ordenado mínimo, tendo-o feito de forma e em valores indignos para a sobrevivência de 400.000 portugueses, segundo ouvi agora no Jornal da Noite da RTP, a Ministra da Justiça pondera o aumento do vencimento dos juízes, de forma a "dignificar a justiça e a profissão". Assim, de um momento para o outro. E como todos sabem que a classe aufere salários "vergonhosos" só nos resta esperar, para ver se o aumento é igual ou equivalente ao do salário mínimo.

sexta-feira, setembro 26, 2014

Ainda ando aqui um pouco a "apalpar" terreno porque já não é tão simples. Ou talvez seja mais simples, mas para já é mais confuso. Nada de grave. O meu lema é "se os outros conseguem, eu também". Será tipo andar de bicicleta. Quem sabe nunca esquece, tem é de ir aos "treinos". Aos poucos (devagar que a vida não tem pressa) hei-de começar a postar com mais fluidez. A verborreia também enferruja se não tiver prática diária. E a raiva, a ira, o desgosto, a desilusão que me acompanham já há uns anos, condicionam-me. A melhor terapia é a escrita. Vou escrevendo sem grandes pretensões, apenas com o intuito de eliminar da escrita a raiva, a ira, o desgosto e a desilusão. Poder voltar a escrever, incondicionalmente e mentalmente livre é a minha meta.

quarta-feira, setembro 24, 2014

E já lá vão 5 anos desde que me "desliguei" dos blogues. Falta de tempo, de paciência, de motivação. As voltas que a vida dá. Hoje tenho tempo. Paciência logo se verá. Mas entendi por bem voltar aqui. Talvez por necessidade, talvez para manter um pouco da minha sanidade mental, talvez porque me apetece, talvez porque sim. Há 3 anos que tenho uma luta muito grande por via da qual desisti da "minha" vida. Dedico-a, por completo, à minha mãe. 85 anos e sofre de Demência. Assumi esta missão de cuidar dela, conforme ela cuidou de mim. E enquanto tiver forças, assim vou continuar, consciente de que apenas estou no início.

A linha não vai fugir muito da anterior. Muito generalista. Crítica QB, humor QB, loucura QB. Resumindo, publicarei, como então, o que o meu estado de espírito me impuser.

Estou numa fase de reaprendizagem. Em 5 anos de ausência de certeza que as ferramentas de um blogue mudaram. E talvez não só.

Até já.



domingo, novembro 02, 2008

A propósito de Ney Marogrosso

http://www.youtube.com/watch?v=mrJgYwIlG0Y

sexta-feira, julho 11, 2008

Será?

Muito se tem falado ultimamente no Apito. É o Apito para aqui, o apito para ali, toda a gente anda com o apito na boca.
Há quem diga que, no CJ, dos 7 juízes, 2 são corruptos e cinco impolutos. Há quem afirme o contrário. A verdade só eles a saberão (e espero que a verdadeira justiça - isso existe? - o saiba brevemente).
Seja como for, há, desde já, um facto incontornável. Está confirmado, infelizmente, o que dizem os estudos sobre o nosso País: Portugal é um País onde prolifera a corrupção.
Fazendo deste caso um dado estatístico, e tendo como verdadeiro o primeiro caso (2 corruptos e 5 impolutos) demonstra que, em cada 7 portugueses 2 são corrompiveis. Mau, muito mau. Significa que quase 1/4 dos portugueses são corruptos passivos ou activos, o que, só por si, vem dar razão aos estudos já publicados.
Mas, se o caso for inverso, e dando razão aos que afirmam a pés juntos, que os cinco estão vendidos e que apenas o Presidente e o Vice Presidente são impolutos, o que obtemos?
Bom, nem vale a pena pensar. Não quero acreditar que a grande maioria dos portugueses vive da corrupção.
Mais, prefiro não acreditar que os que são pagos e formados por todos nós, para nos providenciar justiça, sejam os primeiros a estarem conspurcados na lama da corrupção e ao serviço dos interesses de meia dúzia.
Porque, afinal de contas, são sete magistrados, sete juízes, com interpretações diferentes dos factos.
Questão maior: Os Juízes aplicam as Leis, os Juízes aplicam as mesmas consoante.... ou são as Leis que são "fabricadas" para permitir condenar ou absolver, conforme os interesses envolvidos?
E o Estado? Alheia-se de tudo isto? Faz como Pilatos?
Porque afinal, um dos pilares de uma democracia - a justiça - não está em baixo... bateu no fundo.

domingo, junho 29, 2008

sábado, junho 28, 2008

A vida segundo Woody Allen

Na minha próxima vida quero vivê-la de trás para a frente. Começar morto para despachar logo esse assunto. Depois acordar num lar de idosos e sentir-me melhor a cada dia que passa. Ser expulso porque estou demasiado saudável, ir receber a pensão e começar a trabalhar, receber logo um relógio de ouro no primeiro dia. Trabalhar 40 anos até ser novo o suficiente para gozar a reforma. Divertir-me, embebedar-me e ser de uma forma geral promíscuo, e depois estar pronto para o liceu. Em seguida a primária, fica-se criança e brinca-se. Não temos responsabilidades e ficamos um bébé até nascermos. Por fim, passamos 9 meses a flutuar num spa de luxo com aquecimento central, serviço de quartos à descrição e um quarto maior de dia para dia e depois Voila! Acaba como um orgasmo! I rest my case

segunda-feira, junho 23, 2008

Estou "picado"

Voltei. Não com a frequência anterior, mas estou de volta. Vários factores contribuem para este "renascer". Engraçado como pensamos que ninguém nos liga e quando "encerramos portas" recebemos vários feed-back de apoio. Mas não foi o pensar que não era lido que originou este longo interregno. L'amour, oui l'amour. Apenas tempo para estar in love e nada mais. Descemos à terra, o estado continua, mas não conseguimos evitar o que nos é inato. A comunicação, o partilhar o estado de espírito, as críticas, as sugestões, a sátira e porque não a boa disposição e o humor. Um abraço a todos os que me enviaram mensagens de incentivo. O facto é que estou picado. É verdade. Estou mesmo picado. Pensava que era o único blog com um nome ligado à estória da Figueira. E que não iria aparecer outro. Engano meu. Alguém, a meio de 33ª caipirinha, lembrou-se de criar o http://parquecine.blogspot.com . Um abraço, amigo.

terça-feira, julho 24, 2007

Promoção turística

Solitário para aqui, solitário para ali, uns tabefes no solitário que nunca vi mais gordo, mas se os outros "molharam a sopa" eu não me fico atrás e como bónus ainda lhe chamo filho da Piiiii e outros que tais. À boa maneira portuguesa. Valha-nos a publicidade em Espanha, a mais que certa romaria de "nuestros hermanos" no próximo fim de semana para ver os novos monumentos ibéricos: a Caixa de Crédito Agrícola e o Tribunal da Figueira da Foz. Sim, porque não pensem que eles são menos parolos do que nós.Aliás, nesse aspecto os Ibéricos pedem meças a qualquer outra parte do Mundo. Esperemos é que tragam uns "aéreos", nem que seja umas simples moeditas com a "foto" do "Juan Carlos", que gastem os ditos ali para a banda do restaurante dos "verdes". É que lá, como por cá, ainda existe a mania do franguito assado, da banana como sobremesa e já estou a ver o Jardim e as Abadias com uns ossitos e cascas da dita pelo chão. Atrevo-me até, se a coisa funcionar, a sugerir ao Comércio local, umas "promoçõeszitas" (tipo assalte duas lojas e ainda oferecemos o recheio de uma terceira) para dinamizar o turismo desta "territa" à beira-mar plantada.

segunda-feira, julho 23, 2007

Devagar...

Vamos lá devagar. Devagarinho. Problemas de Saúde, problemas de "coração" (ai!!!, ai!!!), problemas de preguiça, falta de tempo (ora chove, ora faz sol, ora "venta", ora faz frio) e tudo somado já cá não estou vai para, hummm - 3 séculos? Tenho estado a pensar e isto de facto parece que não liga. Vejamos: Férias, coluna, "coração" (ai!!! ai!!!), preguiça e tempo. Só que liga: nas férias ameaçaram partir-me os apendices que supostamente terei na testa. Fui trabalhar e o trabalho "lixou-me" a coluna de tal forma que o pequeno almoço tem sido 2 "pílulas", ao almoço como aperitivo, mais 3 e mais duas "ganzas" ao deitar. 1 dá-me uma "camoeca" que só me apetece ser espanhol (solidariedade com o outro) e fazer "la siesta". O coração pensava eu que já estaria vacinado - afinal já não tenho 20 aninhos - e (ai!!! ai!!!)também me tramou. A preguiça (que saudades) já era. Tem sido praia, compras (já me tinha esquecido como é chato andar às compras), "música", mais música (inclui os Reamonn em Cantanhede), e finalmente o tempo. Chove, vamos para o carro. "Venta" vamos para o carro. Faz sol, vamos para o carro. Faz frio (a forma diplomática da mulher dizer "aquece-me") vamos para o carro. E os bancos do carro fazem-me mal à coluna. Está tudo interligado. Se ainda estiver vivo volto amanhã...

domingo, junho 10, 2007

Que saudades

Excelente Artigo de António Jorge Lé, em O Figueirense, sobre a antiga "Cabina de Som" no Turismo e do seu fundador, João Rocha, com quem tive o prazer de trabalhar e conviver. Trouxe à memória excelentes recordações. Lá constam, também os nomes de alguns mais chegados colaboradores entre os quais o meu. Os primeiros "maluquinhos da rádio". Recordo-me da altura em que João Rocha adoeceu gravemente. Solicitou à Camara a minha dispensa durante os horários de emissão para que o serviço continuasse ao que, a Camara consciente do serviço público prestado, anuiu de imediato. Assim, nos horários de emissão, este menino largava o que estava a fazer, subia a escadas para o 1º andar do Turismo, abria aquela última porta do corredor e entrava naquele cantinho onde o Mundo se transformava. E como os tempos mudam, pois hoje, uma dispensa de um funcionário para apoio de um projecto particular daria "pano para mangas".

sexta-feira, maio 25, 2007

Terá sido alguma coisa que eu disse aqui?

Hoje, 25 de Maio, pelas 11 e qualquer coisa, ia eu muito descansadinho ao volante do meu "boguinhas", após uma rápida visita a uma loja ali para os lados da intersecção da Rua da Republica com a Rua Fernandes Tomás, quando vejo um caramelo, de telemóvel em punho, a ameaçar-me, mostrando-me um par de cornos. Enfim, cada um mostra aquilo que a mulher lhe ofereceu. Ri-me, como não podia deixar de ser e continuei na minha calma condução. Espanto: o fulano, após um "sprint" que deixaria o Obikwelu roxo de inveja, cola-se ao meu carro, "amanda" duas palmadas no vidro lateral, com um ar "ameaçador" a dizer que me fazia isto, aquilo e aqueloutro. Bem, "espetei-lhe" o dedo e continuei. Vai lá, vai. Acho que ainda vou ter de pedir o nº de telemóvel a uma conhecida blogger figueirense...

sexta-feira, maio 18, 2007

Já estou a ver o filme

Não me contive e copiei um parágrafo da edição on-line de Record a respeito do julgamento de Pimenta Machado e Vale e Azevedo. Vejamos:

"O momento mais acutilante do dia foi protagonizado por Manuel Pissa, um funcionário do banco Barclays que garantiu ser falsa a sua assinatura que consta de uma letra que Vale e Azevedo apresentou inicialmente a Pimenta Machado como garantia pela transferência de Fernando Meira."

Já estou a ver o(a) funcionário(a) do Tribunal a chamar pela dita testemunha:
- Sr. Manuel
Levantam-se 5 ou 6
- Aquele Sr. Manuel
Entreolham-se todos.
- O Sr. Manuel (e aponta entre pernas)
E todos olham para a braguilha uns dos outros...
- O Sr Manuel P
E avançam o Manuel Pereira, o Manuel Pimenta e o dito
- Porra, o Manuel Pissa.
E avançam todos os "Manéis".
Há dias de manhã, em que à tarde não se pode sair à noite...

quarta-feira, maio 16, 2007

Debate de quê????

Não percebi. Apanhei a meio uma esquizofrenia qualquer a respeito de blogs. Na RTPN. Às 23h35. Desde blogs afunilados (alguém me explica o que é), passando pela profissionalização assumida????. Falou-se em cortar blogs (como quem corta o dito a meio), falou-se em pagamento do serviço (aí pára), mas, essencialmente falou-se de lobbies. Porque será que me parece que já se começa a querer profissionalizar os blogs (ou seja "controlar" os blogs)? Será que os blogs incomodam assim tanta gente? Porque será que já comparam os blogs com "comunicação social"? Que pena não ter gravado. Dava um excelente upload no youtube. Hilariante, diria eu.

sexta-feira, maio 11, 2007

Diga lá outra vez?????

Esta recebi-a por e-mail. Transcrevo, tal e qual. Com o devido respeito pelo autor. Sem comentários.

CALEM-ME A CRIANCINHA QUE NÃO CONSIGO MASTIGAR
João Miguel Tavares
Jornalistajmtavares@dn.pt

Estava Miguel Sousa Tavares na TVI a comentar a nova Lei do Tabaco quando da sua boca saltou esta pérola: o fumo nos restaurantes, que o Governo quer limitar, incomoda muitíssimo menos do que o barulho das crianças - e a estas não há quem lhes corte o pio. Que bela comparação. Afinal, o que é uma nuvenzinha de nicotina ao pé de um miúdo de goela aberta? Vai daí, para justificar a fineza do seu raciocínio, Sousa Tavares avançou para uma confissão pessoal: "Tive a sorte de os meus pais só me levarem a um restaurante quando tinha 13 anos." Há umas décadas, era mais ou menos a idade em que o pai levava o menino ao prostíbulo para perder a virgindade. O Miguel teve uma educação moderna - aos 13 anos, levaram-no pela primeira vez a comer fora.Senti-me tocado e fiz uma revisão de vida. É que eu sou daqueles que levam os filhos aos restaurantes. Mais do que isso. Sou daquela classe que Miguel Sousa Tavares considerou a mais ameaçadora e aberrante: os que levam "até bebés de carrinho!". A minha filha de três anos já infectou estabelecimentos um pouco por todo o país, e o meu filho de 14 meses babou-se por cima de duas ou três toalhas respeitáveis. É certo que eles não pertencem à categoria CSI (Criancinhas Simplesmente Insuportáveis), já que assim de repente não me parece que tenham por hábito exibir a glote cada vez que comem fora - mas, também, quem é que acredita nas palavras de um pai? E depois, há todo aquele vasto campo de imponderáveis: antes de os termos, estamos certos de que vão ser CEE (Crianças Exemplarmente Educadas), mas depois saltam cá para fora, começam a crescer e percebemos com tristeza que vêm munidos de vontade própria, que nem sempre somos capazes de controlar.O que fazer, então? Mantê-los fechados em casa? Acorrentá-los a uma perna do sofá? É uma hipótese, mas mesmo essa é só para quem pode. Na verdade, do alto da sua burguesia endinheirada, e sem certamente se aperceber disso, Miguel Sousa Tavares produziu o comentário mais snobe do ano. Porque, das duas uma, ou os seus pais estiveram 13 anos sem comer fora, num admirável sacrifício pelo bem-estar do próximo, ou então tinham alguém em casa ou na família para lhes tomar conta dos filhinhos quando saíam para a patuscada. E isso, caro Miguel, não é boa educação - é privilégio de classe. Muita gente leva consigo a prole para um restaurante porque, para além do desejo de estar em família, pura e simplesmente não tem ninguém que cuide dos filhos enquanto palita os dentes. Avós à mão e boas empregadas não calham a todos. A não ser que, em nome do supremo amor às boas maneiras, se faça como os paizinhos da pequena Madeleine: deixá-la em casa a dormir com os irmãos, que é para não incomod ar o jantar.

domingo, maio 06, 2007

Não deve ser fácil.

Custa-me, como pai, imaginar o sofrimento dos pais de Madeleine. Porra, deve doer. Gostaria imenso de sair de casa e dar de caras com a criança, ser a solução do problema, devolvê-la aos braços de quem a ama. Resta-me dar um pequeno contributo. O único que está, julgo eu, ao meu alcance. Alguém viu esta flor?

quinta-feira, maio 03, 2007

Não me demito...

"É claro que não me demito. Vou exercer as minhas funções até ao fim do mandato. Afinal de contas candidatei-me para quê? Única e exclusivamente para resolver os problemas dos caros concidadãos. Estou na presidência em prejuízo da minha vida particular, a ganhar um mísero ordenado de Presidente. Posso jurar, a pés juntos, que apenas me move o amor ao próximo e aos meus conterrâneos. O desejo de fazer obra. A vontade intrínseca de banir todos aqueles que se aproveitam dos votos em benefício próprio. A política é algo de sublime. Algo que nos realiza, algo que nos permite inchar o peito e dizer: fui eu... Tristes dos políticos cobardes que, à mais pequena suspeita se demitem na vã ânsia de, nos locais próprios, provarem a sua inocência."

P'era aí... onde é que eu já vi este filme? Exactamente...É um filme português que, meia volta volta e meia, passa nos diversos canais de televisão.

terça-feira, maio 01, 2007

Teremos capacidade?

Não posso deixar de achar no mínimo curioso, para não lhe chamar outro nome, as declarações de José Pinto Coelho (PNR) a respeito da imigração e do direito ao (não)trabalho para estrangeiros no nosso País. Ainda que mal pergunte, será que este senhor imagina o que seria se as medidas que preconiza para Portugal fossem seguidas por todos os Países onde existem emigrantes portugueses? Teríamos capacidade para acolher, no mínimo, milhão e meio de força laboral? E que tal enviar o dito senhor passar umas férias junto de uma família de emigrantes portugueses? Era capaz de ser remédio santo...

Nããããã

Alberto João diz que é a última vez que se candidata. Será? É que ainda a semana passada dizia que quando estivesse "lá no céu" esperava ver os jovens madeirenses conseguir a autonomia. Porque não já, agora, neste momento? Era menos um vírgula não me lembro quantos milhões de euros em brindes para angariação de votos. Paga Zé (do "contnente").

sábado, abril 28, 2007

Há dias assim *

Hoje (até agora) foi para a desgraça. Azar de vida a minha. Nunca fiz um diário, alguma vez teria de acontecer. Vejamos:

Sábado, 28 de Abril de 2007

08h30 - Acordar, espreguiçar, sorna.
08h45 - Banhoca
09h10 - Sim, 09h10, sair da banhoca.
09h30 - Quiosque, comprar jornais, beber bica.
09h35 - Não compreendo que existam pessoas com prisão de ventre. 1º Café da manhã e já estou sentado. Acho que é o melhor laxante que existe.
10h15 - Apoio familiar
11h15 - Martini
11h45 - Caipirinha(s) como aperitivo
13h10 - Entradas: Polvo ensalsado, sapateiras "au Chef", queijo de Seia
13h45 - Caldeirada à Pescador à moda de Buarcos
14h30 - Café
14h45 - Digestivo de 12 anos e o belo cigarro
15H00 - Digestivo de 12 anos e o belo cigarro
15h45 - Digestivo de 12 anos e o belo cigarro ( e a caldeirada continua aos saltos)
16h30 - Digestivo de 12 anos e o belo cigarro (e a caldeirada não vai abaixo...)
17h15 - A caldeirada deve estar a chegar ao rio...
18h00 - Camarão frito na companhia d'umas bojecas (começa a ficar feio)
18h45 - Sobremesa (excelente, mas não me perguntem o que era)
18h50 - Café
19h10 - Digestivo de 12 anos e o belo cigarro
19h40 - Não há dúvida que a vida é tramada. São sacrifícios 24 horas por dia
19h55 - O trabalho mata uma pessoa. Acho que vou descansar um pouco. Até mais logo.

Uma palavra de agradecimento ao Zé Barraca. G'anda tainada. Tudo 5 ****

* só falta que alguém me mova um processo por plágio ou utilização abusiva de imagem de marca.

sexta-feira, abril 27, 2007

Conceito

de voltar para ficar:
1. Eu quero
2. Eu quero mas este "gajo" finta-me
3. Eu quero mas fiquei sem Net
4. Eu queria mas "isto" estava lento
5. Eu queria, mas não podia
6. Eu quero e acho (será que se eu bater 3 vezes em madeira ajuda?) que já cá estou.
Bom e agora vou p'rá night. Para desanuviar.

terça-feira, abril 10, 2007

I'm back, penso eu de que...

Nada como férias. Não, não me saiu o Euromilhões e não estive de férias até hoje. Quem me dera... A verdade é que estou de férias. Pouco tempo (7 dias), mas estou. São dias correspondentes a férias do ano passado e estava mesmo a precisar. Uffff. Pelo menos já deu para por este maldito a trabalhar, já não é mau. Sim, sim, já tive mais que tempo, eu sei. O problema está nas férias. Não há férias, há preguiça, desmotivação, sonolência, falta de vontade (aí pára...) e coisa e tal. Há que arrumar a casa, fazer jantar, lavar a loiça, dar uma "curva" sem esquecer a "cana de pesca"... vicissitudes de um quarentão que vive sózinho. Já agora, ou a "pesca" na Figueira está um pouco "p'ró escasso" ou ando a pescar em sítio errado.

sexta-feira, dezembro 29, 2006

De volta

Mas não ainda não definitivamente. Estou vivo mas o maldito do meu PC morreu. Continua em peças em cima da secretária. "Crashou", pifou, fez greve, enfim, ainda estou na fase do diagnóstico. E logo nesta altura em que o tempo é muito curto para tirá-lo dos cuidados intensivos. Isto é apenas uma rapidinha para agradecer os post's, os telefonemas, o perguntar onde é que ando e, acima de tudo, retribuir as Boas Festas e desejar que o melhor de 2006 seja o pior de 2007. Para todos.

sábado, novembro 18, 2006

Há janta ou não há janta?

É que teríamos PRESENTE um COPO MEIO CHEIO , numa tertúlia de CONFRARIA DAS BIFANAS. Os AMICUS FICARIAm de DE BEM COM A VIDA, à A BEIRA MAR , ali para os lados da COVA GALA. Seria uma FIGUEIRANET que se prolongaria pela FIGUEIRANIGHT, AS THE WORLD TURNS até chegarmos ao CÚ DO MUNDO. Seria NECESSÁRIO DIZER que haveria LUGAR PARA TODOS no QUINTO PODER. DASS… já não se pode ter PENSAMENTOS FELIZES. (muitos mais há mas... é sábado, vou-me embora e apenas aceito sugestões lá mais para a madrugada - 3/4 horas da tarde). Bom fim de semana.

terça-feira, novembro 14, 2006

Choque tecnológico

Segundo o Diário Digital, um professor japonês inventou um computador que permite a escrita através do olhar. Ora bolas, sinceramente esperava outro tipo de notícia, mais do género: Inventor Japonés cria sexo através do olhar.Isso era assunto... e um fartar vilanagem. Resolvia-se de vez o problema da natalidade (falta dela) e acabavam-se as crónicas "dores de cabeça" de que as mulheres sofrem...

quarta-feira, novembro 08, 2006

Morte

Um casal, em casa, conversava sobre o tema "morte".
Diz ele: amor, se algum dia a minha vida depender de uma máquina e se estiver a ser alimentdo por líquidos, peço-te: desliga a máquina e corta os líquidos, deixa-me morrer.
Ela pensou 5 segundos, pegou no comando e desligou a televisão, levantou-se, agarrou na garrafa de cerveja e despejou-a no lava-loiças.
E depois não querem que haja divórcios...

domingo, novembro 05, 2006

Nada ajuda...

Eu bem quero, de quando em vez, postar aqui qualquer coisa. Chego a casa cheio "dela", ligo o PC, ligo a TV e fico sem vontade. Perco a dita... Em 2005 "o meia dose" foi considerado "personna non grata" na Festa do PSD Madeira. Ontem só faltou o Alberto João oferecer-se para "apanhar o sabonete". Não há dúvida que é preciso ter-se bom golpe de rins para se ser político. Ou uma grande goela para engolir sapos destes. Ou será que é condição obrigatória sofrer de Alzheimer? Que dilema. Desligo a TV ou PC?

quarta-feira, novembro 01, 2006

Greves, manifestações, contestações e outras formas de luta

De há uns tempos a esta parte que constato que os noticiários (Tv's, Rádios, Imprensa escrita, Out-doors, flyers) enfim, tudo o que estiver disponível como "forma de luta" é viável, faz sentido. Assim como faz sentido que a grande (mas mesmo grande) maioria dos profissionais liberais declarem ao Estado, como rendimento, pouco mais que o ordenado mínimo nacional (eu também acredito no Pai Natal), que tem mesmo que existir: os "desgraçados" ganham pouco menos que eu e o Pai Natal oferece-lhes Mercedes, BMW's, Ferrari's, vivendas com piscina e outras benesses. Já pensei, por várias vezes solicitar a certos "profissionais", que exercem "determinadas profissões" a morada do Pai Natal. Eu não queria grandes benesses - bastava que ele trocasse o meu velho "boguinhas" por um "utilitáriozito" jeitoso e que pelo menos, quando eu atingisse os 40 anos de trabalho e de descontos, me mandasse para a reforma sem penalizações, sem me obrigar a chegar aos 65 anos, conforme estipula a Lei. Porque, nesse sentido, serei obrigado, como funcionário do Estado a trabalhar e a descontar durante 50!!!! anos da minha vida. E antes que me esqueça, e para os que acham a função pública uma maravilha, troco o meu vencimento, ao fim de 31 anos de serviço, pelo ordenado de muitos dos privados ao fim de 15. E já d'agora, o funcionário público quando tem de se deslocar a algum lado, tem de apresentar declaração nos serviços: esteve presente nesta instituição das "tantas às tantas". Se os privados também exigissem declarações de cada vez que dizem aos seus empregados para ir tratar de assuntos a certos organismos públicos de certeza que grande parte não "perderia" uma manhã numa Câmara, numa Conservatória ou noutro serviço. Conheço alguns (vários) que para ele(a)s é Feriado quando o Patrão o(a)s manda a um serviço público: "Oh, Chefe, estes funcionários públicos são uma vergonha. Olhe que estive lá a manhã inteira" - pois, no Café com amigos, no paleio com a vizinha, aproveitando para ver daquele casaco/vestido que não se encontra em lado nenhum. Neste sentido, chegou a minha vez, como super-beneficiado-previligiado, com estatuto muito especial e rendimentos de nível superior, exigir que a todos os quadros, que a todas a profissões seja aplicado o mesmo regime: 1,5% de aumento de ordenado (já estamos em vantagem porque há já vários anos que conseguimos um regime de excepção na atribuição desta benesse) e sem hipótese de fuga fiscal. Em contrapartida apenas exigo saber a morada do Pai Natal (embora não rejeite uma cunha) para que ele troque, pelo menos, o meu "boguinhas" por qualquer coisita melhor. Atenção, não aceito um "papa-reformas". O Estado chegou primeiro.