quinta-feira, agosto 31, 2006

O caso "Mateus"



Tendo em consideração o comunicado do Gil Vicente publicado em A Bola OnLine , nomeadamente no ponto 9 - "Fê-lo ainda em estrita obediência ao disposto na Constituição da República Portuguesa, bem como aos princípios fundamentais comuns às Constituições dos Estados-Membros da União Europeia, em conjugação com o previsto na Lei de Bases do Desporto, e bem assim ao disposto nos Regulamentos Disciplinares da Federação Portuguesa de Futebol, os quais prevêem a possibilidade de recurso aos tribunais comuns, respectivamente quando a lei o previr ou quando não estiverem em causa «questões estritamente desportivas". Vejamos, o Gil Vicente alega a passagem de um"trabalhador amador" a profissional. A LPFP impede a passagem (erradamente, como diz o meu amigo Eduardo) de um amador para profissional - um profissional para uma Liga Amadora é sempre uma mais valia enquanto um amador para profissional será mais um "a ver vamos". Pormenores à parte, o Gil Vicente sabe isto. O Gil Vicente tem, de certeza os estatutos. O Gil Vicente deve ter a Lei de Bases. Suponho eu. Sou um leigo, nada percebo de Leis, mas já percebi que as Leis portuguesas são "um fartar vilanagem". Cada um interpreta como quer e em seu proveito. Vejamos a tramóia: um jogador de futebol (na óptica do Gil Vicente "um trabalhador") passa de amador a profissional. É apenas uma questão jurídica consagrada na Constituição. A questão que ponho é a seguinte: Existem trabalhadores amadores? Onde é que a Constituição Portuguesa e respectivas Leis, configuram o estatuto de "trabalhador amador"? E quando e como o trabalhador amador passa a profissional? Há normas? Há regras? Devem atingir-se certos objectivos?. Amadores e profissionais são figuras desportivas. Asssim sendo, estão sob a alçada da Lei de Bases. Assim sendo é um problema que apenas diz respeito à jurisdição desportiva, nada tem a ver com tribunais civis. Penso eu de que...

sexta-feira, agosto 25, 2006

Meu Pai - Take 6 - Manuel Fernandes Thomaz

Pintura de grandes dimensões, encomendada pela antiga Sala de Leitura Manuel Fernandes Thomaz, existente no Largo Tenente Valadim. Alguém sabe onde se encontra? Perdi-lhe o rasto.

QUALQUER COISA NÃO ME ESTÁ A CHEIRAR BEM

Já vi a sola dos sapatos e, aparentemente, não pisei nada. Os pés lavei-os o mês passado. Mas que há qualquer coisa que não cheira bem, há. Vejamos se a matemática está certa e 2+2 dá 4: Joaquim Oliveira = António Oliveira = Olivedesportos = O Jogo = 24 horas. Resultado final: algures acima do Douro (para baixo só há "mouros"). Tudo isto, provavelmente, com a benção do "papa". Aí o resultado é variável. Os Calheiros não foram investigados, nos "quinhentinhos" lixou-se o mexilhão, o badalado marfim foi sol de pouca dura, o "Apito Dourado" vai morrer de "velhice", o caso "Mateus" vai ser resolvido daqui a um século e, até lá, todas as Ligas de futebol vão ser impugnadas e os jogos repetidos (terão que ir buscar alguns jogadores às respectivas tumbas, que não terão outro remédio senão fazer uma "perninha suplementar"). O "Apito Dourado" vai cair no esquecimento, vai-se resolver à pressa o propalado "caso Mantorras", o Luis Filipe Orelhas é que se vai lixar e o Mateus vai dar pano para mangas. Eu vou voltar p'rá ilha...

terça-feira, agosto 22, 2006

Agradavelmente surpreendido

Citando o dito cujo anúncio, ou é coincidência, ou andam a fazer o trabalho de casa, ou chegaram à conclusão que os blogs também têm virtudes e podem servir como meios de promoção das respectivas comunidades. Recebi hoje, não no meu mail pessoal, mas no exclusivamente dedicado ao blog, uma promoção de espectáculo a ter lugar no Centro de Artes e Espectáculos. É com todo o prazer que o promovo. Como terei prazer em divulgar outros que me cheguem. É o chamado serviço público :D

sábado, agosto 19, 2006

É pena...

Participei hoje na Acção de Formação do Segurança +
do Jorge Ortolá. Foi lamentável a falta de adesão, tanto a nível particular como das Entidades Patronais do Concelho, a esta iniciativa. Parece que está tudo convencido que tudo sabe a respeito de trânsito, de condução, de segurança na estrada ou que empregam os melhores profissionais do volante que existem no mercado. Para além do convívio (excelente), a troca de experiências e vivências garantiu um aprofundar de conhecimentos. Adquiri noções muito importantes sobre segurança na estrada. Muitos conhecia-os na teoria. Hoje foi a prática. A condução de um veículo que dispõe de algumas das mais recentes tecnologias de segurança. E a ilação mais importante a retirar é que diáriamente conduzimos autênticos caixões com rodas e há que moderar o nosso comportamento na estrada. Pensamos que estamos bem de saúde mas, pelo sim pelo não, fazemos um "check-up" anual. Se pensamos que conduzimos bem, porque não participar nestas acções de formação (ainda por cima gratuitas)?. Vão, participem. Juro que não dói nada. Parabéns Jorge e não desanimes.

terça-feira, agosto 15, 2006

Poesia

Batem leve, levemente?...
Mas que é que bateu em mim?
Será mota, será gente?
Gente não é certamente
e a mota não bate assim.

Está talvez fora da via
mas há pouco, há poucochinho
nem uma travagem havia
na quieta melancolia
dos carros no caminho.

Fui ver, que grande cacetada!
A carteira estremeceu:
matrícula amarelada.
Porra, aconteceu
e quem se lixa sou eu.

Não vou continuar este fado.
Uns falam portuga.
Outros falam "franciú"
Mais vale continuar calado,
na estrada entrar em fuga
Do que mandá-los levar no...

domingo, agosto 13, 2006

Onde pára a polícia?


Conforme escrevi em post anterior, em Agosto o trânsito ali para os lados do Mercado Municipal iria complicar-se. De facto, não é preciso ter dotes de advinho. Aí está, apesar da placa e da faixa amarela, o estacionamento em plena via, ou seja, à esquerda. Até quando?

sexta-feira, agosto 11, 2006

quinta-feira, agosto 10, 2006

Terrorismo

A abertura dos espaços noticiosos referem todos o mesmo: o abortar de mais uma tentativa (ao que parece da AlQaeda) onde estaria previsto o "abate" de cerca de uma dezena de aviões comerciais que implicariam a perda imediata de alguns milhares de vidas. Comove-me. Revolta-me. Como é possível eliminar vidas humanas com esta frieza. E passamos às notícias "secundárias": os fogos. Destroiem a fonte de vida deste planeta. Matam, lentamente, não milhares mas milhões de pessoas - não sou "ambientalista fundamentalista" até porque odeio todo e qualquer tipo de fundamentalismo. Voltarei ao tema, vamos agora ao essencial. São notícias "secundárias", não "mediáticas", "vendem menos", não confrontam os grandes poderios económicos e não têm efeitos a médio prazo - só morremos daqui a 100 anos. "tá-se" bem. Morrerem hoje mil num atentado terrorista é grave, morrerem milhões nos próximos anos é aceitável. Para mim, para salvar mil,perder cem é um resultado "aceitável" quando se está em guerra. Que cada um tire as conclusões que quiser mas julgo ser mais premente combater os cataclismos naturais e "económicos" deste planeta. Mantendo debaixo d'olho os restantes...

terça-feira, agosto 08, 2006

Benfica


Esta vai ser um pouco longa, mas preciso que alguém me explique... como se eu fosse muito burro. Ponto 1 - Sou benfiquista, mas não (completamente) doente. Prefiro perder 10-0 com uma grande exibição do que ganhar imerecidamente. Ponto 2 - Apenas sou treinador na Playstation (não me insultem chamamdo-me treinador de bancada). Existe por aí um treinador encartado que me elucide? Bom, quanto a mim os problemas do Benfica começam no(s) Guarda-Redes, secundados pelos defesas e apoiados pelos médios defensivos. A reposição de bola em jogo através de "balões" para o meio campo contrário será admissível numa equipa que tenha um avançado poderoso, capaz de ganhar bolas tanto pelo ar como pelo poderio físico, lateralizando (permitindo a rápida entrada dos alas) ou amortecendo para um médio que, em velocidade, apanharia em contrapé a defesa contrária. O Benfica tem algum avançado desta estirpe? Não me parece, daí não compreender aquelas reposições de bola em jogo (99,9% foram bolas perdidas). Se é opção dos Guarda-Redes um puxão de orelhas, se são instruções... vai lá vai. Na época anterior esta "jogada" era vulgar e admissível: a bola era dirigida a Simão que, em velocidade, ultrapassava (não raras vezes) a defesa contrária. Hoje temos nas alas não "falsos lentos", mas "falsos rápidos" (em dia sim Nelson poderá ser uma solução). A bola queima. Queima mesmo, ninguém assume o risco, ninguém coloca a bola no chão e à primeira oportunidade sai "balão", não há controle de bola, o levantar da cabeça e escolher o passe. Admissível apenas em jogadores medianos não (na sua grande maioria) internacionais. Porque é que a bola não chega a Rui Costa? Problemas no balneário? As "muitissimas poucas - meia dúzia?" de bolas que lhe chegaram aos pés viu-se a diferença, viu-se o jogo "lido", passes em profundidade com conta, peso e medida, simulações e fintas sobre o adversário que permitiram outro tipo de jogo. Esta equipa tem de (deve) jogar com a bola nos pés, passes curtos e desmarcações rápidas - não venham dizer que está velho porque naquela posição pouco precisa de correr. Só mais uma questão: se o 4x4x2 em losango não resultou não me parece que esta variante do 4x3x3 vá avante. Porquê? Onde estão os alas? Paulo Jorge a continuar com a média faz 1/3 do campeonato no relvado e 2/3 na bancada a cumprir castigos. Manu tem um grande futuro mas precisa de amadurecer rápidamente. E de ser mais consistente. Depois de terem (aparentemente - veja-se o jogo Bordéus) assimilado o 4x4x2 desaprenderam tudo. Terá o treinador a "cama feita"? É que quando há necessidade do Capitão vir aos "Media" dizer que os jogadores não pressionaram o treinador para mudar o esquema táctico algo me diz que sim, que pressionaram.

segunda-feira, agosto 07, 2006

Meu Pai - Take 5: os Jornais

Referi, em post anterior, que perdi a maior parte da documentação sobre os trabalhos de meu Pai. Referi também um artigo publicado em "Mar Alto" em 16/07/1966. Aqui está ele. Quanto aos restantes, não está fácil. Tudo vai depender dos arquivos de vários O.C.S. O difícil, está feito. Falta o impossível. Não desisto.

A propósito... Líbano


Será um sonho?

domingo, agosto 06, 2006

A (minha) frase do dia... neste dia quente

Penso, logo exausto. Boa semana para todos.

sábado, agosto 05, 2006

Close your eyes...


Feel the music. Listen the words. Jesus, what a peace...

sexta-feira, agosto 04, 2006

This was my life 2...

R.E.O. Speedwagon - Can't Fight This Feeling

Aqui os melhores clips dos anos 80.

This was my life...

Muitas facetas tem tido a minha vida, sempre (eternamente) ligadas à música: DJ, Radialista, Técnico de Som, Luz. Mas os anos 80, The Decade of Decadence, marcaram. E hoje, encontrei um site onde posso recordar todos (mas todos) os clips que marcaram uma época. Que me marcaram. Em especial: Classic - Adrian Gurvitz e Can't fight this feeling anymore -R.E.O Speedwagon.

Adrian Gurvitz - Classic

terça-feira, agosto 01, 2006

A guerra no Médio Oriente

Tema já por demais debatido. No entanto, poucos (ou nenhuns) focaram os responsáveis primeiros desta guerra ou de qualquer outra guerra. Todos ouvimos falar dos "Barões da Droga": a drogra dá dinheiro, cultivam a droga, traficam a droga, existem drogados. Simples, todos concordamos, todos sabemos que assim é. Se não existisse lucro, não existia cultivo da droga, não existiriam traficantes, não haveriam drogados. E a Guerra? Se não houver guerra, como é que os fabricantes de armas escoam os seu produtos? Quem compraria munições? Quem compraria armas? Fechavam as fábricas? Nãaaa... O negócio das armas envolve muito mais dinheiro que o negócio da droga. A Ganância não tem limites. Vai daí, sai uma "guerrazita" para os "senhores da guerra" venderem, terem lucros proibitivos. A verdade é esta, doa a quem doer: a morte de muitos enche os bolsos de alguns. E governantes com ganância é coisa que não falta neste Mundo. Lema principal dos fabricantes de armas? Dividir para reinar. E lembrem-se: até um pequeno País como Portugal infringiu as resoluções da ONU e vendeu armas ao antigo regime do Iraque...