terça-feira, agosto 15, 2006

Poesia

Batem leve, levemente?...
Mas que é que bateu em mim?
Será mota, será gente?
Gente não é certamente
e a mota não bate assim.

Está talvez fora da via
mas há pouco, há poucochinho
nem uma travagem havia
na quieta melancolia
dos carros no caminho.

Fui ver, que grande cacetada!
A carteira estremeceu:
matrícula amarelada.
Porra, aconteceu
e quem se lixa sou eu.

Não vou continuar este fado.
Uns falam portuga.
Outros falam "franciú"
Mais vale continuar calado,
na estrada entrar em fuga
Do que mandá-los levar no...

7 comentários:

Jorge Ortolá disse...

Olá amigo,

Simplesmente fantástico.

Quem fez, tú ?

Parabéns e um abraço.

Cohiba_ disse...

Já me tinha esquecido da minha "veia poética". Mas tanta asneira na estrada teve o condão de a fazer renascer. A ver se os levamos a "bom porto". Obrigado e até Sábado.

Cohiba_ disse...

p.s. - O mérito do poema não é meu. Só o adaptei. O verdadeiro autor é António Gedeão.

Anónimo disse...

Mesmo sendo adaptação, muito bem.
O que vale é que só faltam 15 dias para essa praga voltar ao covis deles. O Emigrante Tuga é do pior

Anónimo disse...

O poema satírico proporcionou uma excelente risada!!!
Parabéns.

NUNO SOARES disse...

Sim, tudo muito bem...Mas não podemos generalizar!Em nada, também não gostavam de ser apelidados por coisas semelhantes.

Um abraço!

Cohiba_ disse...

Amigo Nuno. É lógico que não é generalizado sendo, no entanto, verdade para uma grande maioria.Há os que fazem asneiras por desconhecimento das ruas ou distração. Mas esses, por norma, reconhecem os erros e até chegam a pedir desculpa. Esses tolero-os e se possível até os ajudo. Os que eu não compreendo são os que sabem que estão a fazer mal e ainda insultam. Os que olham a ver se há polícia à vista e cometem manobras de arrepiar os cabelos...

Um abraço