sexta-feira, outubro 27, 2006

Gato fedorento 2

Inicialmente comentei um comentário que alguém comentou no meu comentário sobre o Gato Fedorento (levanta-se a placa risada e ouvem-se umas quantas "gargalhadas"). Achei que o comentário nunca poderia dar origem a um comentário, porque o comentário já estava feito e assim seria um comentário de um comentário. Desisto. Não vou falar mais de comentários porque a vizinha de baixo, pelo barulho das teclas apercebeu-se que eu estava a comentar e bateu-me à porta a pedir para fazer um "chap-chap" no meu bidé. Por norma e por respeito a mim próprio, não respondo a anónimos. São pessoas cobardes, sem sentido de vida, convencidas. Não me alongo mais. Tenho um pseudónimo e poderia cantar "Não, não sou o único". Quem quiser saber quem eu sou, é só seguir as pistas (não são tão poucas como isso). Quem não quiser, lê, ri, chora, gosta, odeia, mas... pode, em qualquer altura saber quem sou. Quem comenta como anónimo... cobarde, é o mínimo. Vem isto a respeito da minha opinião sobre o "Gato Fedorento". Enquanto uns discordaram da minha avaliação (e fizeram-no no seu pleno direito, conforme reconheci - gostos não se discutem - um "caramelo", possivelmente um intelectual de "ar estafado", vestindo de escuro como convém, falando surrealisticamente sobre temas que desconhece completamente - mas como fala surrealisticamente ninguém o compreende e o tipo faz um figurão - veio para aqui comentar. O que até nem me traria grande azia: o burro cheira a bosta no meio do caminho e zurra conforme muito bem lhe apetece. Só que... insultou 7.000.000 de portugueses. Se tivesse dito que não tenho nem cultura, nem Q.I.( se é que sabe o significado da sigla e, caso saiba, já fez algum teste?) eu nem a boca abria: quando falam nas minhas costas significa que já vou muito à frente. Em tempos, quem procurava o 1º emprego era sujeito a esse teste - do Q.I. Para fazer parte dos escassos 30% de Portugueses que "entendem" (sem ofensa aos que gostam porque, sentido de humor cada um tem o que tem, independentemente do seu Q.I.) esse Q.I, deve, no mínimo, atingir 130. Um "gaijo" (note bem "gaijo" com i - se bué já consta dos dic portugas...) com esse Q.I. não comenta blogs. Cria o seu blog e mostra a superioridade da "raça ariana" perante os menos dotados. Não sei quando terá lugar a próxima apresentação (com muito sucesso a nível mundial - será a 479ª) da minha teoria de "A influência do Luar no andamento dos Automóveis sobre o asfalto" - mas, tendo em consideração o seu Q.I. acho que vai adorar pelo que terei muito gosto em o convidar. Para isso, basta que me indique uma morada - os convites seguem imediatamente. Para terminar, o seu comentário foi alvo de prolongada discussão no Ministério da Cultura e chegou-se à conclusão que o seu comentário tem toda a razão de ser: o humor tem de se entender. Assim, decretou o Ministério da Cultura que as peças humorísticas a estrear neste País terão 2 fases: 1ª - constituída por 3 semanas de representação para os 30% dotados deste canto à beira-mar plantado. 2º - restantes semanas para os 70% ignorantes deste País sendo, que estes compram bilhete válido para duas sessões (a 1ª com a presença dos humoristas e com o bónus de receberem o seu nº de telemóvel para que lhes explique a piada) Na 2ª Sessão, entram e riem sózinhos da piada do dia anterior. Ser-se culto não confere o direito de se sentir superior. Apenas teve condições e meios que outros não tiveram. Pode-se ter um QI de 20 e ser-se culto. Um burro carregado de livros...

9 comentários:

Ricardo disse...

Apoio a 100%

Unknown disse...

e mai nada!!!!

Unknown disse...

E se for preciso "bamo-nos" a eles!!!! Um Abraço!

Anónimo disse...

Pronto, agora já não anónimo. Já tenho um nome ( "pseudonome" ).Também lhe quero dizer que não foi minha intenção ofende-lo intelectualmente,apenas transcrevi o que dizem as estatisticas.Não sou intelctual nem me visto de negro, muito longe disso.Fartei-me de tentar de seguir as pistas e não cheguei a saber quem é. Afinal quem é cobarde? Os verdadeiros anónimos ou os que se escondem em pseudónimos? "Há que ter fair play" Continue que o seu blog até é agradável.
Nota: Bué já consta no dicionário mas "gaijo" ainda não.
Ass. Q.I.

Cohiba_ disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Cohiba_ disse...

1 - Aceito as desculpas pela "não intensão de ofender a minha intelectualidade" (Intelectual? - cruzes, canhoto)6.999.999 portugueses aguardam pelo mesmo.
2 - "Pseudonome" - não conhecia tamanho "palavrão". Por associação, deverá estar a referir-se a "nome fictício" vulgo pseudónimo. Deve ser como "gaijo", não consta do dicionário mas que existe, existe (só que, sinceramente, parece-me que há mais gente a pronunciar "gaijo" e "prontos" do que "pseudonome". Enfim, lá voltamos ao "popularucho".
3- Quando pensa que os cobardes são os que se escondem em pseudónimos, apenas refiro que acabou de chamar isso mesmo (cobardes) aos grandes nomes da literatura universal (a grande maioria utiliza pseudónimos).
4- Como teve a amabilidade de considerar o blog agradável, vou retribuir com um conselho (de um jovem de outrora para um jovem actual): Não inventar estatísticas a não ser que as saiba manobrar. As estatísticas verdadeiras dizem que a 1ª emissão do "Gato" teve, globalmente, um "share" muito baixo e audiências muito "aquém do esperado" (sintetizei isto ao máximo).
5 - Falar apenas do que se sabe, devidamente fundamentado mas mantendo um espírito aberto (sabe-se lá quando é que "gaijo", "prontos" e "pseudonome" farão parte dos Dic Portugas) poderão ajudar a singrar nesta vida. Já não falo em respeito, porque esse é o conceito fundamental: para se ser respeitado tem de se respeitar.

jls disse...

Nesta questão do "Gato Fedorento" eu sou do contra, em relação à opinião publicada. Não só gosto do humor, que acho desarmante e genuíno, concebido a partir do nada, de coisas de nada, como acho muito bem que seja colocado em horário nobre. Afinal, é produção portuguesa - não é isso que os defensores do serviço público passam a vida a alardear? Mas, para quem não tem a minha opinião, qual a alternativa para o horário nobre? Novelas, outra vez? Filmes que já toda a gente viu mil vezes?

Unknown disse...

Independentemente da opinião sobre o programa, há algo que concordo 100%, num blog escrevemos a nossa opinião. Os outros, através de «comentários» são convidados a opinar, podendo obvia e democraticamente discordar. Mas quando é mais do que uma discordância e sim uma ruptura, quando é uma tentativa de decidir sobre os conteúdos do blog, aí acho que realmente o melhor é «arranjar o seu próprio blog». Boa semana

Cohiba_ disse...

JLS - Aí sou suspeito. Sempre tenho o Discovery, o Odisseia, o Biography, O História, a 2 (muita gente se esqueçe da 2), etc. Quanto a ser produção portuguesa é relativo. Nem sempre o que é Nacional é bom. Para não falar de cor assisti a meia dúzia de episódios dos famosíssimos Floribela e Morangos e acho que aquilo, espremido, dá nada. Limita-se a mais do mesmo. No entanto respeito tanto quem gosta, como quem não gosta...