quarta-feira, junho 14, 2006

Crítica(s)

Criticicar é fácil. Todos nós criticamos. Tudo depende da crítica. Criticamos a politica e a politiquice, criticamos as opções do seleccionador de futebol, criticamos as GOP, criticamos as actuações, criticamos... tudo. É o nosso fado. Criticar é um direito adquirido. Agimos? Bom, aí já a questão é outra. Não agimos porque estamos na oposição, não agimos porque sofremos de inércia, não agimos porque não nos apetece, não agimos porque achamos que não nos compete. Já o disse e repito: a crítica construtiva deve ser sempre exercida e bem recebida. A crítica destrutiva ou a crítica pela crítica de nada serve. Nada resolve, em nada nos beneficia. Vem isto a propósito de uma situação que presenciei. Estranhamente (ou talvez não), surgiu um buraco mesmo no meio da faixa de rodagem. Vários "técnicos", vários críticos, vários maldizentes, tudo de comum acordo: é uma vergonha. Por mim questionados se já tinham alertado as entidades competentes, a resposta foi unânime: Eu? Não tenho nenhuma obrigação. Eles ganham para isso mesmo. Resumindo: Devem as empresas, as autarquias, o estado, quando abrirem concurso para admissão de pessoal pôr, como condição principal, os dotes de advinho. Porque o cidadão nunca alerta, limita-se a criticar.

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