sexta-feira, dezembro 29, 2006

De volta

Mas não ainda não definitivamente. Estou vivo mas o maldito do meu PC morreu. Continua em peças em cima da secretária. "Crashou", pifou, fez greve, enfim, ainda estou na fase do diagnóstico. E logo nesta altura em que o tempo é muito curto para tirá-lo dos cuidados intensivos. Isto é apenas uma rapidinha para agradecer os post's, os telefonemas, o perguntar onde é que ando e, acima de tudo, retribuir as Boas Festas e desejar que o melhor de 2006 seja o pior de 2007. Para todos.

sábado, novembro 18, 2006

Há janta ou não há janta?

É que teríamos PRESENTE um COPO MEIO CHEIO , numa tertúlia de CONFRARIA DAS BIFANAS. Os AMICUS FICARIAm de DE BEM COM A VIDA, à A BEIRA MAR , ali para os lados da COVA GALA. Seria uma FIGUEIRANET que se prolongaria pela FIGUEIRANIGHT, AS THE WORLD TURNS até chegarmos ao CÚ DO MUNDO. Seria NECESSÁRIO DIZER que haveria LUGAR PARA TODOS no QUINTO PODER. DASS… já não se pode ter PENSAMENTOS FELIZES. (muitos mais há mas... é sábado, vou-me embora e apenas aceito sugestões lá mais para a madrugada - 3/4 horas da tarde). Bom fim de semana.

terça-feira, novembro 14, 2006

Choque tecnológico

Segundo o Diário Digital, um professor japonês inventou um computador que permite a escrita através do olhar. Ora bolas, sinceramente esperava outro tipo de notícia, mais do género: Inventor Japonés cria sexo através do olhar.Isso era assunto... e um fartar vilanagem. Resolvia-se de vez o problema da natalidade (falta dela) e acabavam-se as crónicas "dores de cabeça" de que as mulheres sofrem...

quarta-feira, novembro 08, 2006

Morte

Um casal, em casa, conversava sobre o tema "morte".
Diz ele: amor, se algum dia a minha vida depender de uma máquina e se estiver a ser alimentdo por líquidos, peço-te: desliga a máquina e corta os líquidos, deixa-me morrer.
Ela pensou 5 segundos, pegou no comando e desligou a televisão, levantou-se, agarrou na garrafa de cerveja e despejou-a no lava-loiças.
E depois não querem que haja divórcios...

domingo, novembro 05, 2006

Nada ajuda...

Eu bem quero, de quando em vez, postar aqui qualquer coisa. Chego a casa cheio "dela", ligo o PC, ligo a TV e fico sem vontade. Perco a dita... Em 2005 "o meia dose" foi considerado "personna non grata" na Festa do PSD Madeira. Ontem só faltou o Alberto João oferecer-se para "apanhar o sabonete". Não há dúvida que é preciso ter-se bom golpe de rins para se ser político. Ou uma grande goela para engolir sapos destes. Ou será que é condição obrigatória sofrer de Alzheimer? Que dilema. Desligo a TV ou PC?

quarta-feira, novembro 01, 2006

Greves, manifestações, contestações e outras formas de luta

De há uns tempos a esta parte que constato que os noticiários (Tv's, Rádios, Imprensa escrita, Out-doors, flyers) enfim, tudo o que estiver disponível como "forma de luta" é viável, faz sentido. Assim como faz sentido que a grande (mas mesmo grande) maioria dos profissionais liberais declarem ao Estado, como rendimento, pouco mais que o ordenado mínimo nacional (eu também acredito no Pai Natal), que tem mesmo que existir: os "desgraçados" ganham pouco menos que eu e o Pai Natal oferece-lhes Mercedes, BMW's, Ferrari's, vivendas com piscina e outras benesses. Já pensei, por várias vezes solicitar a certos "profissionais", que exercem "determinadas profissões" a morada do Pai Natal. Eu não queria grandes benesses - bastava que ele trocasse o meu velho "boguinhas" por um "utilitáriozito" jeitoso e que pelo menos, quando eu atingisse os 40 anos de trabalho e de descontos, me mandasse para a reforma sem penalizações, sem me obrigar a chegar aos 65 anos, conforme estipula a Lei. Porque, nesse sentido, serei obrigado, como funcionário do Estado a trabalhar e a descontar durante 50!!!! anos da minha vida. E antes que me esqueça, e para os que acham a função pública uma maravilha, troco o meu vencimento, ao fim de 31 anos de serviço, pelo ordenado de muitos dos privados ao fim de 15. E já d'agora, o funcionário público quando tem de se deslocar a algum lado, tem de apresentar declaração nos serviços: esteve presente nesta instituição das "tantas às tantas". Se os privados também exigissem declarações de cada vez que dizem aos seus empregados para ir tratar de assuntos a certos organismos públicos de certeza que grande parte não "perderia" uma manhã numa Câmara, numa Conservatória ou noutro serviço. Conheço alguns (vários) que para ele(a)s é Feriado quando o Patrão o(a)s manda a um serviço público: "Oh, Chefe, estes funcionários públicos são uma vergonha. Olhe que estive lá a manhã inteira" - pois, no Café com amigos, no paleio com a vizinha, aproveitando para ver daquele casaco/vestido que não se encontra em lado nenhum. Neste sentido, chegou a minha vez, como super-beneficiado-previligiado, com estatuto muito especial e rendimentos de nível superior, exigir que a todos os quadros, que a todas a profissões seja aplicado o mesmo regime: 1,5% de aumento de ordenado (já estamos em vantagem porque há já vários anos que conseguimos um regime de excepção na atribuição desta benesse) e sem hipótese de fuga fiscal. Em contrapartida apenas exigo saber a morada do Pai Natal (embora não rejeite uma cunha) para que ele troque, pelo menos, o meu "boguinhas" por qualquer coisita melhor. Atenção, não aceito um "papa-reformas". O Estado chegou primeiro.

domingo, outubro 29, 2006

Referendos

No que diz respeito ao referendo sobre o aborto, sou claramente pelo SIM. Despenalização é uma coisa, liberalização é outra. Entre muitas outras questões morais que se colocam nesta questão, destaco as seguintes: deverá ser uma mulher violada obrigada a conviver, para o resto da sua vida, com a recordação de acto tão aviltante? Não deverá ter o direito de escolha? Deverá ser uma criança de 13 anos punida e ser obrigada a ser mãe prematuramente (muito por culpa dos progenitores que, por falta de conhecimento ou por falta de coragem não lhe contaram a estória das "abelhinhas")? Enfim, daria "pano para mangas". O que eu gostaria era que, "simultaneamente ao mesmo tempo" se referendasse a questão da Madeira. Os madeirenses que me desculpem, mas também era pelo sim. Entregue-se a Madeira a esse dito cujo governante que insulta a inteligência do povo do "contnente". Não lhe chega ter o IVA a 14% (nós temos a 21%) isto à taxa normal - nas outras também são muito mais baixas. Vive num paraíso fiscal. Dá-se ao luxo de se "marimbar" para as metas governamentais nacionais e europeias no que diz respeito ao endividamento público. Entre outros (muitos) dislates e arrogância. Enquanto por cá se aperta o cinto, por lá o "caramelo" dá-se ao luxo de falar em "engenharia financeira". Que o faça, mas não com os nossos impostos... Peça a independência porque se for a referendo, voto SIM. (O Povo Madeirense que me perdoe...)

sexta-feira, outubro 27, 2006

Gato fedorento 2

Inicialmente comentei um comentário que alguém comentou no meu comentário sobre o Gato Fedorento (levanta-se a placa risada e ouvem-se umas quantas "gargalhadas"). Achei que o comentário nunca poderia dar origem a um comentário, porque o comentário já estava feito e assim seria um comentário de um comentário. Desisto. Não vou falar mais de comentários porque a vizinha de baixo, pelo barulho das teclas apercebeu-se que eu estava a comentar e bateu-me à porta a pedir para fazer um "chap-chap" no meu bidé. Por norma e por respeito a mim próprio, não respondo a anónimos. São pessoas cobardes, sem sentido de vida, convencidas. Não me alongo mais. Tenho um pseudónimo e poderia cantar "Não, não sou o único". Quem quiser saber quem eu sou, é só seguir as pistas (não são tão poucas como isso). Quem não quiser, lê, ri, chora, gosta, odeia, mas... pode, em qualquer altura saber quem sou. Quem comenta como anónimo... cobarde, é o mínimo. Vem isto a respeito da minha opinião sobre o "Gato Fedorento". Enquanto uns discordaram da minha avaliação (e fizeram-no no seu pleno direito, conforme reconheci - gostos não se discutem - um "caramelo", possivelmente um intelectual de "ar estafado", vestindo de escuro como convém, falando surrealisticamente sobre temas que desconhece completamente - mas como fala surrealisticamente ninguém o compreende e o tipo faz um figurão - veio para aqui comentar. O que até nem me traria grande azia: o burro cheira a bosta no meio do caminho e zurra conforme muito bem lhe apetece. Só que... insultou 7.000.000 de portugueses. Se tivesse dito que não tenho nem cultura, nem Q.I.( se é que sabe o significado da sigla e, caso saiba, já fez algum teste?) eu nem a boca abria: quando falam nas minhas costas significa que já vou muito à frente. Em tempos, quem procurava o 1º emprego era sujeito a esse teste - do Q.I. Para fazer parte dos escassos 30% de Portugueses que "entendem" (sem ofensa aos que gostam porque, sentido de humor cada um tem o que tem, independentemente do seu Q.I.) esse Q.I, deve, no mínimo, atingir 130. Um "gaijo" (note bem "gaijo" com i - se bué já consta dos dic portugas...) com esse Q.I. não comenta blogs. Cria o seu blog e mostra a superioridade da "raça ariana" perante os menos dotados. Não sei quando terá lugar a próxima apresentação (com muito sucesso a nível mundial - será a 479ª) da minha teoria de "A influência do Luar no andamento dos Automóveis sobre o asfalto" - mas, tendo em consideração o seu Q.I. acho que vai adorar pelo que terei muito gosto em o convidar. Para isso, basta que me indique uma morada - os convites seguem imediatamente. Para terminar, o seu comentário foi alvo de prolongada discussão no Ministério da Cultura e chegou-se à conclusão que o seu comentário tem toda a razão de ser: o humor tem de se entender. Assim, decretou o Ministério da Cultura que as peças humorísticas a estrear neste País terão 2 fases: 1ª - constituída por 3 semanas de representação para os 30% dotados deste canto à beira-mar plantado. 2º - restantes semanas para os 70% ignorantes deste País sendo, que estes compram bilhete válido para duas sessões (a 1ª com a presença dos humoristas e com o bónus de receberem o seu nº de telemóvel para que lhes explique a piada) Na 2ª Sessão, entram e riem sózinhos da piada do dia anterior. Ser-se culto não confere o direito de se sentir superior. Apenas teve condições e meios que outros não tiveram. Pode-se ter um QI de 20 e ser-se culto. Um burro carregado de livros...

quarta-feira, outubro 25, 2006

Coffee-break

Pois, no que diz respeito à publicação de trabalhos de meu Pai, isto está em stand by. (Lá surgiu a veia poética). Pelos motivos que já referi em post's anteriores, o registo é escasso, tenho algumas obras temáticas que guardo para as épocas respectivas (Natal, Carnaval, S. João, outros). Os quadros que ornamentam a minha casa, a da minha mãe e do meu irmão são... são... são... sentimentos, recordações. Talvez um dia os fotografe, talvez um dia os divulgue. Para já, e como paisagens existentes apenas no imaginario de meu Pai assim vão ficar. Continuarão a pertencer à vivência diária de uma família, onde a paz e a melancolia se aliam ao sonho e à cor da vida. Próxima expedição fotográfica - tão breve quanto o "chassis" permita - trabalhos efectuados e expostos (ainda hoje) em estabelecimentos comerciais da Figueira

domingo, outubro 22, 2006

Gato fedorento

Humor? nãaaaa. Estupidez em horário nobre. Será para isto que pagamos a "Contribuição Audio-Visual" constante nas facturas da EDP? Felizmente o comando tem um botão vermelho ou, em alternativa, vários outros canais - desde que não chaguem com chachadas tipo Floribelas, Morangos e afins. Triste televisão portuguesa.

terça-feira, outubro 17, 2006

Perigos no abastecimento de viaturas

Existem perigos no abastecimento de combustivel nos veículos que merecem ser divulgados, como este: ao abastecer a viatura não entre no veículo nos "entretantos". Está sujeito a carregar a chamada "electricidade estática" - a tal que nos dá um choque quando tocamos na estrutura metálica do veículo - nunca lhe aconteceu? Coloque a "pistola" e não entre no veículo seja porque motivo for - não é vulgar, mas acontece.

De passagem


Estive de férias e estou despachado. Acho que alguém me rogou uma praga embora não acredite em bruxas (que las hay...hay). Enfim... Entrei de férias no dia 2, espilrei no dia 5, qualquer coisa "estoirou" nas costelas (lado esquerdo), fiquei como que paralisado, gritei "help", fui parar às urgências, dormi duas noites sentado na "minha poltrona" dado que as dores não me permitiam ir até "vale de lençóis", medicado com comprimidos que dão uma "pedrada" daquelas, enfim, tudo o que de bom se obtém nesta vida sem grande esforço. Daí a minha ausência - tornei-me num "cheio de sono". Tenho para mais umas semanitas mas... não morri. Eu sabia que um espilro sai a mais de 200 Km por hora, não sabia é que, em caso de acidente, o "chassi" fica todo torcido. Um abraço a todos os que por aqui passaram. Um beijinho muito especial para os States (obrigado Cristina) e para a Figueira (Cristina pelo momento difícil e Jorge, é verdade, estive de férias e vou continuar de "férias"...).

quinta-feira, outubro 05, 2006

Sem cinto = a morte

Execelente spot de sensibilização. Um passageiro, sem cinto de segurança, morre e causa a morte a outros 2 ocupantes da mesma viatura. A ver, pensar e... repensar.

domingo, outubro 01, 2006

As ameaças resultam...

Ameacei que o último lugar era meu e acobardaram-se todos. Ninguém me tirou o último lugar, 14º. Nada como uma boa ameaça. O circuito estava molhado (gosto mais de "húmido" :D), apanhei um kart sem fundo (e tenho a "ferradura direita" para o provar - o calcanhar batia no asfalto) mas, essencialmente uma palavra para o meu colega de equipa. Embora sem grande experiência no assunto mostrou coragem, foi à guerra, fez o melhor que pode e sabia e não fossem as dores no pescoço tinha lá chegado (p'rá próxima leva uma cinta no pescoço mas... não apertes muito). A 2ª manga correu razoavelmente bem: os "pneus" eram duros (acho que o porco tinha, no mínimo, 300 anos), o óleo tinto era fraquinho, a gasolina branca tinha algumas octanas, apareceram alguns chanpignons tipo "chicanes móveis" e respectivos acompanhantes (chips e rice). Abraço a todos e até daqui a quinze dias (se não for antes) .

segunda-feira, setembro 25, 2006

Murcho

Refiro-me exclusivamente ao blog. Mentes depravadas...
Bom, as férias começam 2ª e, como é lógico, a inspiração já se foi. Sábado lá irei dar cabo do "coiro" (desta vez ligado como uma múmia) e prego a fundo nos karts. O último lugar ninguém mo tira, senão!!! Como diria o "outro": I'll be back e, quem sabe, de cara lavada. Quanto mais não seja para acabar com o template verde (verde? brrrr que arrepio). Até lá.

sábado, setembro 23, 2006

Esqueci-me

Vou etiquetar (embora etiqueta não seja propriamente com ele(a)s...

dass
Kopumeioxeio
O Cu do Mundo

Aqui vai a etiqueta




















Respondendo ao desafio do Jorge em De bem com a vida aqui vão os meus 10 (+1) mandamentos, com uma variante - gosto/não gosto:

1 - Adoro a família - Detesto quem não ama os seus;
2 - Gosto de viver - Não receio a morte;
3 - Gosto do respeito - Dou "em louco" com a falta de civismo;
4 - Gosto de ser solidário - Detesto a hipocrisia;
5 - Gosto de conduzir - Sou um péssimo "pendura";
6 - Gosto de brincar - Detesto falta de sentido de humor;
7 - Gosto de ser teimoso até provarem que estou errado - Detesto a intransigência;
8 - Gosto de trabalhar - Abomino a inércia;
9 - Gosto de desafios - Não posso com a monotonia;
10 - Gosto do Benfica - Tolero (que remédio) os "outros;


e


the last but not the least


10+1 - Adoro cerveja gelada - Detesto mulher fria.

Bom fim de semana

sábado, setembro 16, 2006

País de Deficientes

Que no nosso País existe uma confrangedora falta de respeito pelos Deficientes, já todos o sabemos. Que o estacionamento selvagem em lugares a eles destinados, por veículos sem o respectivo distico, é uma constante, ninguém nega. Que ninguém toma medidas para evitar estas situações, é verdade. Quando este tipo de estacionamento é feito por pessoas que deveriam ser um exemplo, aí deveria haver alguém que gritasse "Alto e pára o baile". E'Leclerc, Sábado, dia 16 de Setembro de 2006, 14h40. Dois lugares destinados a deficientes ocupados por, como lhes chamo "deficientes mentais". Um dos ocupantes de uma das viaturas? Um Comissário da P.S.P., reformado e todo risonho. Sem mais palavras...

terça-feira, setembro 12, 2006

Menos um

Aparentemente o(a) - who knows - Zé do Asfalto desapareceu nas brumas marítimas que, ultimamente, assolam a Figueira. É com alguma pena que constatamos o "Not Found". R.I.P.

Oremos

terça-feira, setembro 05, 2006

Até ao próximo fim de semana

Até lá estarei ausente destas lides. Estou a trabalhar num projecto em que me empenhei e me vai ocupar todas as horas livres. Sábado, o mais tardar, cá estarei.

domingo, setembro 03, 2006

VALE A PENA














A 16 de Setembro terá lugar a 2ª edição do SEGURANÇA MAIS que aconselho vivamente a particulares e entidades patronais como formação (gratuita) para os seus profissionais do volante. Mais pormenores em De bem com a vida e/ou Segurança Mais

sexta-feira, setembro 01, 2006

O novo emplastro - Eleito por esmagadora maioria

Sem hipóteses.




Só quem não viu pode constestar.





O "emplastro" do ano é...





Tcham, tcham, tcham





Suspense.





É... cedo.




Mais suspense...





O novo emplastro é






É... É... É...























De chorar de tanto rir. Já agora, o advogado que estava ao lado deve ganhar uma "piiiiiipa" de massa. Entrou mudo saiu calado. Deve ser por isso que prefiro a Macieira. Macieirinha é um desastre.

País Futebol - A Nossa Selecção

Convocados para a Selecção Nacional

Guarda-Redes:
Gilberto Madail – O mais internacional: viagens sem conta, todas à borla, tendo a última sido paga pelo Mateus. Foi considerado pela UEFA o melhor de 2004
Laurentino Dias – Entra em jogo apenas quando se está a perder 5-0
José Sócrates – É o 3º guarda redes: Sabe-se que está lá mas nunca aparece.

Defesas Centrais: Luís Filipe Vieira – Defende isto, defende aquilo mas não se consegue defender dele próprio.
Cunha Leal: tenta defender-se como pode
Soares Franco: Pouco defende, nada ataca, sem ideias, mas lá vai conseguindo a convocatória à custa de uns quantos “verdes”, embora não se saiba se é ecologista.

Defesas Laterais:
Guilherme Aguiar – Defende o Porto
Fernando Seara – Defende o Benfica
Dias Ferreira - Defende o Sporting

Médios Defensivos: Convocados entre os elementos do CD e do CJ. Jogadores de grande estaleca, tornam-se “mortíferos” quando surge a hipótese de um “sumaríssimo”.


Alas: Variam muito consoante a convocatória e as performances durante a época. Há uns anos equipavam de negro, com apito na boca. Tanto jogam a norte como a sul, dependendo da tendência. Nunca jogam ao Centro por serem terrenos pouco lucrativos.


Médios Ofensivos: Aqui a coisa complica-se porque existem milhares de altíssima qualidade em Portugal. Por norma treinam e jogam nas bancadas. Não há ofensa que eles não saibam sendo o alvo predilecto os Alas atrás referidos.


Atacantes: Pinto da Costa – Avançado mais conhecido por “Papa” mas cujo prazo de validade expirou. Esforçado, todos os fins de semana diz que vai marcar numa tentativa clara de manter a “aura” entre os adeptos. Com notória falta de motivação apenas tem marcado golos na própria baliza.

Fiúza: Avançado novato. Quer marcar golos a tudo e a todos e tenta, inclusivamente, a sua primeira internacionalização num jogo marcado para breve com a poderosíssima equipa da FIFA. Não olha a meios. Ou melhor, o fim justifica os meios. É opinião de alguns treinadores que os meios por ele utilizados irão justificar o fim.

Valentim Loureiro: Atacante de raça pura. Não tem medo de ninguém, tem dois bons pés, um excelente golpe de cabeça (consta que foi mentor de Zidane), mas não tem pruridos em utilizar também as mãos (nada tem a ver com a mão de Deus de Maradona) e... eles que venham. Apanhado constantemente a meter golos na própria baliza e, fazendo fé em boatos, com um Apito Dourado no bolso. Querem-no julgar por isso, mas ele não vai em fitas e pede logo grandes indemnizações.

quinta-feira, agosto 31, 2006

O caso "Mateus"



Tendo em consideração o comunicado do Gil Vicente publicado em A Bola OnLine , nomeadamente no ponto 9 - "Fê-lo ainda em estrita obediência ao disposto na Constituição da República Portuguesa, bem como aos princípios fundamentais comuns às Constituições dos Estados-Membros da União Europeia, em conjugação com o previsto na Lei de Bases do Desporto, e bem assim ao disposto nos Regulamentos Disciplinares da Federação Portuguesa de Futebol, os quais prevêem a possibilidade de recurso aos tribunais comuns, respectivamente quando a lei o previr ou quando não estiverem em causa «questões estritamente desportivas". Vejamos, o Gil Vicente alega a passagem de um"trabalhador amador" a profissional. A LPFP impede a passagem (erradamente, como diz o meu amigo Eduardo) de um amador para profissional - um profissional para uma Liga Amadora é sempre uma mais valia enquanto um amador para profissional será mais um "a ver vamos". Pormenores à parte, o Gil Vicente sabe isto. O Gil Vicente tem, de certeza os estatutos. O Gil Vicente deve ter a Lei de Bases. Suponho eu. Sou um leigo, nada percebo de Leis, mas já percebi que as Leis portuguesas são "um fartar vilanagem". Cada um interpreta como quer e em seu proveito. Vejamos a tramóia: um jogador de futebol (na óptica do Gil Vicente "um trabalhador") passa de amador a profissional. É apenas uma questão jurídica consagrada na Constituição. A questão que ponho é a seguinte: Existem trabalhadores amadores? Onde é que a Constituição Portuguesa e respectivas Leis, configuram o estatuto de "trabalhador amador"? E quando e como o trabalhador amador passa a profissional? Há normas? Há regras? Devem atingir-se certos objectivos?. Amadores e profissionais são figuras desportivas. Asssim sendo, estão sob a alçada da Lei de Bases. Assim sendo é um problema que apenas diz respeito à jurisdição desportiva, nada tem a ver com tribunais civis. Penso eu de que...

sexta-feira, agosto 25, 2006

Meu Pai - Take 6 - Manuel Fernandes Thomaz

Pintura de grandes dimensões, encomendada pela antiga Sala de Leitura Manuel Fernandes Thomaz, existente no Largo Tenente Valadim. Alguém sabe onde se encontra? Perdi-lhe o rasto.

QUALQUER COISA NÃO ME ESTÁ A CHEIRAR BEM

Já vi a sola dos sapatos e, aparentemente, não pisei nada. Os pés lavei-os o mês passado. Mas que há qualquer coisa que não cheira bem, há. Vejamos se a matemática está certa e 2+2 dá 4: Joaquim Oliveira = António Oliveira = Olivedesportos = O Jogo = 24 horas. Resultado final: algures acima do Douro (para baixo só há "mouros"). Tudo isto, provavelmente, com a benção do "papa". Aí o resultado é variável. Os Calheiros não foram investigados, nos "quinhentinhos" lixou-se o mexilhão, o badalado marfim foi sol de pouca dura, o "Apito Dourado" vai morrer de "velhice", o caso "Mateus" vai ser resolvido daqui a um século e, até lá, todas as Ligas de futebol vão ser impugnadas e os jogos repetidos (terão que ir buscar alguns jogadores às respectivas tumbas, que não terão outro remédio senão fazer uma "perninha suplementar"). O "Apito Dourado" vai cair no esquecimento, vai-se resolver à pressa o propalado "caso Mantorras", o Luis Filipe Orelhas é que se vai lixar e o Mateus vai dar pano para mangas. Eu vou voltar p'rá ilha...

terça-feira, agosto 22, 2006

Agradavelmente surpreendido

Citando o dito cujo anúncio, ou é coincidência, ou andam a fazer o trabalho de casa, ou chegaram à conclusão que os blogs também têm virtudes e podem servir como meios de promoção das respectivas comunidades. Recebi hoje, não no meu mail pessoal, mas no exclusivamente dedicado ao blog, uma promoção de espectáculo a ter lugar no Centro de Artes e Espectáculos. É com todo o prazer que o promovo. Como terei prazer em divulgar outros que me cheguem. É o chamado serviço público :D

sábado, agosto 19, 2006

É pena...

Participei hoje na Acção de Formação do Segurança +
do Jorge Ortolá. Foi lamentável a falta de adesão, tanto a nível particular como das Entidades Patronais do Concelho, a esta iniciativa. Parece que está tudo convencido que tudo sabe a respeito de trânsito, de condução, de segurança na estrada ou que empregam os melhores profissionais do volante que existem no mercado. Para além do convívio (excelente), a troca de experiências e vivências garantiu um aprofundar de conhecimentos. Adquiri noções muito importantes sobre segurança na estrada. Muitos conhecia-os na teoria. Hoje foi a prática. A condução de um veículo que dispõe de algumas das mais recentes tecnologias de segurança. E a ilação mais importante a retirar é que diáriamente conduzimos autênticos caixões com rodas e há que moderar o nosso comportamento na estrada. Pensamos que estamos bem de saúde mas, pelo sim pelo não, fazemos um "check-up" anual. Se pensamos que conduzimos bem, porque não participar nestas acções de formação (ainda por cima gratuitas)?. Vão, participem. Juro que não dói nada. Parabéns Jorge e não desanimes.

terça-feira, agosto 15, 2006

Poesia

Batem leve, levemente?...
Mas que é que bateu em mim?
Será mota, será gente?
Gente não é certamente
e a mota não bate assim.

Está talvez fora da via
mas há pouco, há poucochinho
nem uma travagem havia
na quieta melancolia
dos carros no caminho.

Fui ver, que grande cacetada!
A carteira estremeceu:
matrícula amarelada.
Porra, aconteceu
e quem se lixa sou eu.

Não vou continuar este fado.
Uns falam portuga.
Outros falam "franciú"
Mais vale continuar calado,
na estrada entrar em fuga
Do que mandá-los levar no...

domingo, agosto 13, 2006

Onde pára a polícia?


Conforme escrevi em post anterior, em Agosto o trânsito ali para os lados do Mercado Municipal iria complicar-se. De facto, não é preciso ter dotes de advinho. Aí está, apesar da placa e da faixa amarela, o estacionamento em plena via, ou seja, à esquerda. Até quando?

sexta-feira, agosto 11, 2006

quinta-feira, agosto 10, 2006

Terrorismo

A abertura dos espaços noticiosos referem todos o mesmo: o abortar de mais uma tentativa (ao que parece da AlQaeda) onde estaria previsto o "abate" de cerca de uma dezena de aviões comerciais que implicariam a perda imediata de alguns milhares de vidas. Comove-me. Revolta-me. Como é possível eliminar vidas humanas com esta frieza. E passamos às notícias "secundárias": os fogos. Destroiem a fonte de vida deste planeta. Matam, lentamente, não milhares mas milhões de pessoas - não sou "ambientalista fundamentalista" até porque odeio todo e qualquer tipo de fundamentalismo. Voltarei ao tema, vamos agora ao essencial. São notícias "secundárias", não "mediáticas", "vendem menos", não confrontam os grandes poderios económicos e não têm efeitos a médio prazo - só morremos daqui a 100 anos. "tá-se" bem. Morrerem hoje mil num atentado terrorista é grave, morrerem milhões nos próximos anos é aceitável. Para mim, para salvar mil,perder cem é um resultado "aceitável" quando se está em guerra. Que cada um tire as conclusões que quiser mas julgo ser mais premente combater os cataclismos naturais e "económicos" deste planeta. Mantendo debaixo d'olho os restantes...

terça-feira, agosto 08, 2006

Benfica


Esta vai ser um pouco longa, mas preciso que alguém me explique... como se eu fosse muito burro. Ponto 1 - Sou benfiquista, mas não (completamente) doente. Prefiro perder 10-0 com uma grande exibição do que ganhar imerecidamente. Ponto 2 - Apenas sou treinador na Playstation (não me insultem chamamdo-me treinador de bancada). Existe por aí um treinador encartado que me elucide? Bom, quanto a mim os problemas do Benfica começam no(s) Guarda-Redes, secundados pelos defesas e apoiados pelos médios defensivos. A reposição de bola em jogo através de "balões" para o meio campo contrário será admissível numa equipa que tenha um avançado poderoso, capaz de ganhar bolas tanto pelo ar como pelo poderio físico, lateralizando (permitindo a rápida entrada dos alas) ou amortecendo para um médio que, em velocidade, apanharia em contrapé a defesa contrária. O Benfica tem algum avançado desta estirpe? Não me parece, daí não compreender aquelas reposições de bola em jogo (99,9% foram bolas perdidas). Se é opção dos Guarda-Redes um puxão de orelhas, se são instruções... vai lá vai. Na época anterior esta "jogada" era vulgar e admissível: a bola era dirigida a Simão que, em velocidade, ultrapassava (não raras vezes) a defesa contrária. Hoje temos nas alas não "falsos lentos", mas "falsos rápidos" (em dia sim Nelson poderá ser uma solução). A bola queima. Queima mesmo, ninguém assume o risco, ninguém coloca a bola no chão e à primeira oportunidade sai "balão", não há controle de bola, o levantar da cabeça e escolher o passe. Admissível apenas em jogadores medianos não (na sua grande maioria) internacionais. Porque é que a bola não chega a Rui Costa? Problemas no balneário? As "muitissimas poucas - meia dúzia?" de bolas que lhe chegaram aos pés viu-se a diferença, viu-se o jogo "lido", passes em profundidade com conta, peso e medida, simulações e fintas sobre o adversário que permitiram outro tipo de jogo. Esta equipa tem de (deve) jogar com a bola nos pés, passes curtos e desmarcações rápidas - não venham dizer que está velho porque naquela posição pouco precisa de correr. Só mais uma questão: se o 4x4x2 em losango não resultou não me parece que esta variante do 4x3x3 vá avante. Porquê? Onde estão os alas? Paulo Jorge a continuar com a média faz 1/3 do campeonato no relvado e 2/3 na bancada a cumprir castigos. Manu tem um grande futuro mas precisa de amadurecer rápidamente. E de ser mais consistente. Depois de terem (aparentemente - veja-se o jogo Bordéus) assimilado o 4x4x2 desaprenderam tudo. Terá o treinador a "cama feita"? É que quando há necessidade do Capitão vir aos "Media" dizer que os jogadores não pressionaram o treinador para mudar o esquema táctico algo me diz que sim, que pressionaram.

segunda-feira, agosto 07, 2006

Meu Pai - Take 5: os Jornais

Referi, em post anterior, que perdi a maior parte da documentação sobre os trabalhos de meu Pai. Referi também um artigo publicado em "Mar Alto" em 16/07/1966. Aqui está ele. Quanto aos restantes, não está fácil. Tudo vai depender dos arquivos de vários O.C.S. O difícil, está feito. Falta o impossível. Não desisto.

A propósito... Líbano


Será um sonho?

domingo, agosto 06, 2006

A (minha) frase do dia... neste dia quente

Penso, logo exausto. Boa semana para todos.

sábado, agosto 05, 2006

Close your eyes...


Feel the music. Listen the words. Jesus, what a peace...

sexta-feira, agosto 04, 2006

This was my life 2...

R.E.O. Speedwagon - Can't Fight This Feeling

Aqui os melhores clips dos anos 80.

This was my life...

Muitas facetas tem tido a minha vida, sempre (eternamente) ligadas à música: DJ, Radialista, Técnico de Som, Luz. Mas os anos 80, The Decade of Decadence, marcaram. E hoje, encontrei um site onde posso recordar todos (mas todos) os clips que marcaram uma época. Que me marcaram. Em especial: Classic - Adrian Gurvitz e Can't fight this feeling anymore -R.E.O Speedwagon.

Adrian Gurvitz - Classic

terça-feira, agosto 01, 2006

A guerra no Médio Oriente

Tema já por demais debatido. No entanto, poucos (ou nenhuns) focaram os responsáveis primeiros desta guerra ou de qualquer outra guerra. Todos ouvimos falar dos "Barões da Droga": a drogra dá dinheiro, cultivam a droga, traficam a droga, existem drogados. Simples, todos concordamos, todos sabemos que assim é. Se não existisse lucro, não existia cultivo da droga, não existiriam traficantes, não haveriam drogados. E a Guerra? Se não houver guerra, como é que os fabricantes de armas escoam os seu produtos? Quem compraria munições? Quem compraria armas? Fechavam as fábricas? Nãaaa... O negócio das armas envolve muito mais dinheiro que o negócio da droga. A Ganância não tem limites. Vai daí, sai uma "guerrazita" para os "senhores da guerra" venderem, terem lucros proibitivos. A verdade é esta, doa a quem doer: a morte de muitos enche os bolsos de alguns. E governantes com ganância é coisa que não falta neste Mundo. Lema principal dos fabricantes de armas? Dividir para reinar. E lembrem-se: até um pequeno País como Portugal infringiu as resoluções da ONU e vendeu armas ao antigo regime do Iraque...

domingo, julho 30, 2006

Meu Pai - Take 4: Pedidos de ajuda

É sempre grato saber que alguém que nos foi (é) querido não está esquecido. Não agradeci (peço desculpa) a Aníbal José de Matos ter-se lembrado de uma pessoa tão simples e humilde como foi meu Pai. Efeitos de ter, ao "folhear" os blogs, encontrado alguém que se lembrava de meu Pai. A emoção toldou-me a razão. Agradeço agora na esperança de não ser tarde. Ao pedido que faz, solicitando "mais informações sobre o artista", não está fácil. Também me estou a sentir impotente para conseguir documentar a vida de meu Pai, estando, neste momento, limitado a alguns trabalhos (poucos) de que possuo documentação que estou, aos poucos, a informatizar para não se perderem. Tenho "esboços" dos quais já apresentei o "Mercado 1993". Tenho algumas fotos e apenas um dos muitos "recortes" de jornais com notícias dos seus trabalhos e entrevistas. Trata-se do "Mar Alto" publicado em 6 de Julho de 1966. Ainda não digitalizei este documento. A seu tempo. Outros existem (será que ainda existem?) publicados em jornais nacionais (JN,DN, CP...). Há já uns largos anos, outro ilustre figueirense solicitou a meu Pai toda a documentação de que dispunha para, segundo o próprio, lançar um projecto sobre a vida dos artistas figueirenses. O meu Pai tudo lhe deu, ficou sem nada. O projecto não foi realizado, os documentos nunca foram devolvidos (apesar de várias insistências), a pessoa faleceu. Considero que perdi parte da minha vida com o desaparecimento daqueles documentos, entre os quais, cartas dos 4 continentes do Mundo com solicitações de trabalhos de meu Pai. Daí, até eu pedir ajuda: quem possuir tabalhos de Levy envie-me a respectiva imagem. Há muitos, realizados quando eu já tinha consciência da vida, que sei que existem, nomeadamente As Salineiras, A Traineira, o Remo, Manuel Fernandes Thomaz - pinturas de grandes dimensões realizadas, respectivamente, para o "Arnaldo" (quem se lembra, no Bairro Novo), Restaurante Traineira, Café Remo, Sala de Estudos Manuel Fernandes Thomaz. Outros haverá dos quais não tenho recordações.

Meu Pai - Take 3: os bonecos

Não estava previsto, para breve, a publicação dos "bonecos", mas na habitual passagem de olhos pelos blogs figueirenses, deparei-me com 2 post's sobre meu pai. Foi no Presente, de Aníbal José de Matos. 1 ilustrado com uma foto de bonecos da autoria de meu Pai, outro solicitando mais informações sobre o artista. Essas informações são, como afirmei, uma das razões da existência deste blog: divulgação dos trabalhos de meu Pai. Para já, direi que nasceu na Figueira a 17 de Fevereiro de 1926. Trabalhou em diversas áreas ligadas com a arte como, por exemplo, cenarista, caricaturista, pintor, artesão... faleceu em 2000. Publico a foto dos bonecos (gentilmente sacada a Presente) bem como foto da 1ª geração dos mesmos, ainda recortados e não torneados. De salientar que a colecção de bonecos é bem mais completa.




sábado, julho 29, 2006

Quando estiver para o abandonar, olhe-o nos olhos...

Ela não sabe, mas nunca será abandonada

Perdidamente apaixonado pela loiraça do meu filho

Pois. Eu sei que um pai apaixonar-se pela "miúda" do filho é grave. Mais ainda tendo em conta que ainda não atingiu a maioridade, vai fazer 5 meses. Mas a vida é assim. Não resisti áqueles olhares meigos, ao seu permanente medo de tudo e todos, á confiança em mim para a proteger de todos os males e perigos, aos seus beijos, á alegria com que me recebe. É um amor até que a morte nos separe. Eu sei que ela nunca nos abandonará. Ela não sabe, mas nunca será abandonada.


Kiara - a "loiraça" (Golden Retriever pura)

sexta-feira, julho 28, 2006

Mercado da Figueira 1993


Meu Pai - Take 2: Amava a Figueira. Revoltava-se com, nas suas palavras " os canalhas que querem destruir o que de belo existe". Foi o ano em que se constou que o Mercado iria desaparecer, para dar lugar a um edifício "bem avantajado", mudando o dito alí para os lados das Abadias. Um lápis, uma pequena folha de papel em branco e, em 5 minutos eternizou aquilo que considerava "um crime" ir abaixo.

quarta-feira, julho 26, 2006

Mas que porra é esta?

Segundo se pode ler em "o Jogo" online “O incidente e pedido de suspeição, nos termos legais, tem efeitos suspensivos, devendo ocorrer de imediato a suspensão de toda a actividade do presidente da AG da Liga, não podendo praticar quaisquer actos no procedimento em curso, designadamente deve abster-se de nomear quaisquer membros para a Comissão Disciplinar (CD) da Liga”, lê-se no comunicado. Isto a respeito do caso Mateus (já não vale a pena falar no "Apito Dourado" que (aposto) vai prescrever. Então em Itália resolvem com limpeza e rapidez um caso complicado de corrupção e, em Portugal, um simples caso de falha (asneira, lapso, erro - chamam-lhe o que quiserem) burocrática dá nisto? Será que saber se Mateus foi (ou não) bem inscrito é tão difícil de descobrir? Será que vai dar (como já se fala) a um alargamento da 1ª Liga do Campeonato Português (logo agora que foi "encolhido"), ou seja a contento de todos? Será que as nossas leis estão "tão bem concebidas" que permitem vários tipos de interpretação permitindo recurso atrás de recurso para, finalmente, dar em nada? Estou "piurso". Uns fazem merda e quem ajuíza é que é suspenso. Porra para isto...

terça-feira, julho 25, 2006

E esta, hein?

Por este andar deixará de haver dinheiro para as reformas bem mais cedo do que aquilo que apregoam. Não acreditam? Confiram Aqui

domingo, julho 23, 2006

P.D.I.


Ninguém está livre, chega a todos. Para alguns é a Porra Da Idade, para outros a P... Da Idade :) Seja o que cada um quiser. Para mim é DOCT, ou descodificando: Dói-me O Corpo Todo. Ontem resolvi rejuvenescer, fui até Milagres (talvez à espera de um), vesti o fato treino, coloquei o capacete e sentei-me em cima de 250 cc. Aguentei as 15 voltas para estabelecimento da "pole" e mais 10 voltas da 1ª manga. Depois a coluna estoirou: a filha de uma senhora mal comportada - a minha hérnia - não deu para mais. Não desisto. Já me tinha esquecido da adrenalina, do cansaço, do esforço, do prazer. E que bem me soube. Na próxima lá estarei, mas "completamente ligado", tipo múmia. A hérnia não me vai deixar ficar mal novamente. E a vingança vai ser terrível... não irei permitir a ninguém que me roube o último lugar :D

quarta-feira, julho 19, 2006

Estou revoltado

Durante 4 (longos) meses falei no "buraco". Em vão. Logo quando aposto que o dito se vai aguentar até ao final do verão, ele desaparece. Taparam-no, fizeram-no sumir do mapa precisamente no momento em que me foi garantido que era uma tentativa (muito séria), por parte das Águas da Figueira, SA, para constarem no "Guiness Book" como a empresa que demorou mais tempo a tapar um buraco. Enfim, não vale a pena apostar. Nem no "Euromilhões". Os "gajos" nunca acertam com o meu palpite.

Impune

Escapou à justiça humana (alguém saberá porquê). Aqui não escapou à justiça divina. Paz à sua alma.

Truques... ou dicas

Acho que já aconteceu a quase todos nós: dar um banho no telemóvel. Eu, há uns tempos ia a sair do carro, escapou-se da mão (devia tê-lo processado) e tufa... em cheio na poça de água. Tenho conhecimento (noblesse oblige) de que já cairam em baldes de água, na piscina e, imaginem só, em sanitas. Mas quem é que leva um tlm para o "escritório"? Ainda se fosse o jornal... Bom, nem tudo está perdido: 1º - não liguem o tlm. 2º - retirem imediatamente a bateria, o cartão Sim e o cartão de memória (caso tenha). Peguem em todos os componentes (tlm, bateria e cartões) e coloquem, durante 2/3 dias dentro de um frasco que contenha arroz e, voilá, o telemóvel a funcionar como se nada tivesse acontecido. Resulta em 95% dos casos. Porquê? Comprovado cientificamente: nada melhor para absorver a humidade que o arroz. (Letrinhas pequeninas do contrato: não aceito reclamações no caso de não resultar). Passem bem e, pelo menos, experimentem. NOTA: Um dos que o deixou cair no "escritório" foi o meu descendente. Já me estava a ver a gastar parte do subsídio de férias, na reposição do equipamento. Só que o "puto" (22 anos) lembrou-se do que o "cota" lhe ensinou e, passados dois dias, tem o Nokia 6600 a funcionar como novo... Ou seja, o dito é mesmo, o cheiro é que é diferente.( lol)

domingo, julho 16, 2006

Atropelamentos





Em menos de 15 dias houve, cá no burgo, 2 atropelamentos em passadeiras: 1 em Buarcos e outro junto à Câmara. E não estou admirado com tal facto, estou sim surpreso por mais não terem acontecido. Na Figueira não se cumpre a regra do 5 metros antes da passadeira, é o vale tudo. Quem circula, só se apercebe do peão quando este já está a meio da passadeira. Atentem nas fotos, tiradas hoje, Domingo, às 08h30 da manha!!! E não tirei fotos a todas as situações que encontrei. Se áquela hora da manhã, com pouca gente ainda na rua era assim, imagino o que será lá mais para a hora de almoço. E as autoridades andam aonde?

sábado, julho 15, 2006

Começa hoje


A apresentação de alguns trabalhos de meu Pai. Poderá parecer irónico começar pelo último que a saúde lhe permitiu idealizar e fazer: um carro de carnaval para a Câmara Municipal da Figueira da Foz. Não é tão irónico se se tiver em conta algumas "atitudes". Tive participação activa e orgulhosa neste trabalho. Foi um trabalho sob pressão, rodeado de "estórias", de boicotes (a ideia de meu pai superou a proposta apresentada por um "lobbie") de que apenas os envolvidos se lembrariam - paz à sua alma. Mas o carro desfilou para orgulho de todos nós: os filhos - do mais velho (descansa em paz), do João (o do meio) e de mim; da minha "velhota" que também trabalhou e não tão pouco como isso; do falecido Zé Lopes e os seus "bigodes em papel de alumínio colados com cola de contacto". O que consta da imagem foi o resultado de uma semana!!!! de trabalho. Árduo, bem árduo, com muito poucas horas de sono. Até os figurantes eram (são) da família: olá Pedro, olá Diana. Conseguimos.

sexta-feira, julho 14, 2006

Enganei-me

Sempre pensei que Portugal estava na cauda da Europa. Não está. É extremamente reconfortante saber que, em Itália, os clubes envolvidos no "calciocaos" seguiram o exemplo dos clubes portugueses envolvidos no "Apito Dourado", ou seja, vão contestar a decisão do Tribunal. Com a vantagem no "timing". Enquanto o "calciocaos" tem episódios diários há já uns anos, a justiça portuguesa levou o caso do "Apito Dourado" à barra do Tribunal em poucas semanas. Eles (os italianos) que fiquem com o título de Campeões do Mundo de Futebol. O Campeonato Mundial da Justiça é nosso.

quinta-feira, julho 13, 2006

É terrível


ter de, com este calor, trabalhar com vistas directas para o paraíso. O que eu sofro e os sacrifícios porque passo.

quarta-feira, julho 12, 2006

Relíquia?



Será que estou na posse de uma relíquia? Isto a propósito da morte de Syd Barret. Fã incondicional dos Pink Floyd (chegava ao ponto de reservar, com mais de um ano de antecedência, o novo LP do grupo - tempos difíceis). Doido pelo experimental "Umagumma", convertido ao surrealismo das letras de "Dark side of the Moon", tendo, como climax, a fabulosa faixa "Us and them". Fui recordar a colecção de vinil que possuo - Relics, Meddle, Obscured by the clouds, The piper of the gates of down, A soucerful of Secrets, Animals, Wish you were here, The Wall..., para além dos atrás mencionados. Fui ao "fan-zone" dos PF, percorri vários sites relacionados com os Pink Floyd. Será alucinação minha ou sou o único que tem conhecimento da publicação do LP "Masters of Rock". Do qual sou um feliz proprietário. É, verdade seja dita, o descalabro. Temos David Gilmour, Nick Mason, Richard Wright e Roger Waters numa performance Rock pesado "da altura". Can you believe it?

Regredir, evoluindo

Penitencio-me. Há anos que não compro um livro. Há anos que não leio um livro. Facto: tive, recentemente, um pequeno "susto". Diminuí o tabaco, comecei a dar uns "passeiozitos" a pé, reduzi o tempo à frente de um monitor. Mas qu'é q'eu faço agora sem PC? Olhei para a estante dos VHS/DVD's.... naaahh, não m'apetece. Percorri a biblioteca. Estou a ler, ou melhor, a reler. Para já "O Cerebro de Broca", de Carl Sagan. É como coçar, o mal é começar. Vou reler, do mesmo autor, "Os Dragões de Éden"( Prémio Pullitzer para literatura 1978), "Cosmos", "Cometa" e "Contacto". Aviso: apenas para mentalidades abertas... dos 8 aos 80 anos.

segunda-feira, julho 10, 2006

Haja vergonha

Pelo que leio Aqui talvez se pudesse poupar uns "troquitos" mandando esta gente trabalhar ou então para as listas de excedentários ou de mobilidade. Pelos vistos criticar o patrão é tão rentável como ser político. Paga Zé!

Um silêncio ensurdecedor

ou a razão do meu silêncio: "Agora as sereias possuem uma arma ainda mais mortal do que a sua canção, nomeadamente o seu silêncio (...) É possível que alguém tenha escapado do seu canto; mas, do seu silêncio, nunca ninguém escapará." (Franz Kafka - Parábolas)

sábado, julho 08, 2006

I Have a dream


Há um mês que ando nas nuvens. Há um mês que um sonho me persegue todas as noites, todos os dias. Um sonho que não me larga a dormir, acordado. O sonho de ser o melhor. Voltei à realidade: não sou o melhor. Mas sou dos melhores apesar de ser o mais pequenino. E por isso, amanhã, ficarei por aqui, por este "jardim à beira-mar plantado". O meu sonho, esse irá vabagundear Mundo fora, de peito cheio, cabeça levantada, mostrando o orgulho, a raça, o querer. Onde quer que esteja um Português.

terça-feira, julho 04, 2006

A verdadeira paragem


Como a foto documenta esta é a verdadeira paragem. É permitido parar tudo, menos o que consta na placa assinalada a vermelho: o autocarro. É uma carroça, carro de mão, atrelado, carreta, não sei qual o termo técnico que designa aquilo, ali presente o dia inteiro. É sucata (ou velharia digna da Feira que ali perto se realiza mensalmente). São veículos ligeiros (alguns com ticket de estacionamento, como se valesse de alguma coisa). Mais à frente, no Mercado, são já notórios os estacionamentos em segunda fila, especialmente ao Sábado. E o Agosto está próximo. O caos no local também.
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Pára a carroça na Paragem,
Pára a sucata, pára o carro,
Pára o Autocarro na faixa de rodagem,
Pára o trânsito atrás do autocarro.
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domingo, julho 02, 2006

Predadores

Somos, de facto, o exemplo acabado do predador por excelência. Não me refiro ao português, mas ao ser humano. Acabo de saber, via televisão, que teve lugar, em Moita, uma tourada de solidariedade para com Pedrito de Portugal. Porquê? Porque em 2001 entendeu que deveria haver touros de morte. Matou e conseguiu uma coima de 100.000€. Respeito quem assim pensa. Respeitar não quer dizer que concorde. Porque se é tradição matar toiros, regressemos aos tempos das arenas romanas, aos gladiadores, aos escravos que lutavam (e morriam) para gáudio de meia duzia. Porque tinham uma perspectiva (muita vaga) de liberdade e independência. Não me incomoda a morte de uma vaca, de um boi, de uma galinha, de um perú. Como não me incomoda ver uma tubarão atacar, um leão dilacerar, um abutre à espera de alimentação. A única diferença é que, enquanto o humano mata para gáudio de meia dúzia, as "bestas" matam pela alimentação. Estamos no topo da pirâmide da cadeia alimentar. Será que precisamos do resto?

sexta-feira, junho 30, 2006

Será

que amanhã, mais uma vez, vamos esquecer os tempos difíceis e, novamente, falar apenas em futebolês? Já não seria mau de todo. Perante a lamentável carência de alimento para o corpo que não nos falte o alimento da alma. Nada resolve, mas anima. Lamentavelmente.

quarta-feira, junho 28, 2006

E vão quatro


Quatro longos meses. E ainda lá está. Abriu a bolsa de apostas. E, como primeiro apostador, acho que veio a "banhos" e que só sai de lá quando acabar a época balnear. Será?

segunda-feira, junho 26, 2006

Agradecimento

Recebi, nos últimos dias, os votos de boas vindas à blogosfera que agradeci, julgo eu, a todos - se falhei algum, aqui fica o meu muito obrigado. Como disse Avessada: todos somos poucos. Como costumo dizer, se me apresentarem 100 sugestões por dia e uma for válida, está o dia ganho. Daí, quantos mais formos, maior a percentagem de uma proposta/sugestão válida. Não esperem, conforme afirmei num dos post's, a crítica pela crítica. Não esperem o "politicamente correcto". Neste meio quando se crítica é a oposição a falar, se não se crítica é-se da "cor". Não há meio termo. Alerto já que a minha cor política é "cor de burro quando foge". Desculpem a brincadeira mas, quando me perguntam se tenho algum partido, costumo dizer: "já bati com a cabeça várias vezes na parede mas, que eu saiba, não tenho "nenhum" partido". O dificil está feito, vamos agora fazer o impossível.

domingo, junho 25, 2006

Hibridos

Há Rep. Checa, a Alemanha, a Espanha, a Itália, a Holanda, etc. O Japão, os E.U.A, o Togo. Não há o Portugal nem a Portugal. Não temos sexo, somos híbridos. Qual é o problema? Já os comemos na fase de grupos e nos oitavos. Agora que estamos no local ideal (os quartos) será que não a vamos comer? Mentes perversas, refiro-me à selecção inglesa.

sábado, junho 24, 2006

Que se faça justiça

Não concordei com o post "Vai uma pastilha para a azia" do(s) colega(s) de http://amicusficaria.blogspot.com/. Não refiro o nome do autor do post. Faço exclusivamente o link para o blog. Se há partilha de Blog, há partilha de ideias, apenas com as diferenças de personalidade de cada participante. A Democracia é bela, mas não vejo o Louçã a partilhar um blog com o Paulo Portas. E exerci o direito ao contraditório. Ou a memória é curta, ou trata-se de alguma questão de "partidarite aguda" ou é apenas desconhecimento de causa. Espero sinceramente (até porque o blog tem opiniões válidas e críticas concretas) que seja a última opção. Porque falar sem conhecimento de causa é desculpável. Sem perdão é crucificar os que, sem os meios actualmente existentes, muito da sua vida deram em prol desta cidade. E mais não digo, porque "não tenho desconhecimento de causa". Guardem a pastilha, pode vir a ser precisa.

Mais... do mesmo

Ontem à noite saí. Fui para a rua, juntei-me aos meus, ao Povo. Fui viver a noite de S. João. Por partes: visitei a, cada ano que passa, mais fraca "Feira de S.João" sem atractivos e/ou inovações. Sou sincero, preferia aquela dita, com "restaurantes" a assar frangos em "condições de higiene e de saúde pública precárias" conforme se diz hoje, do que uma coisinha sem sal, sem nexo, sem ordenamento, sem... nada. Morreu a tradição e nem funeral foi feito. Isto porque, durante mais 30 anos sempre comi um franguinho assado na Feira de São João (mal assado, sem tempero, mal servido) mas, naquela noite, Deus, sabia tão bem. Não morri por isso - e espero, por este "pecado", não estar condenado à imortalidade. Lembro-me ainda que, depois de uma noite bem passada, com as três melhores coisas que a vida nos reserva - um whisky antes e um cigarro depois - galgávamos km's para, às 5, 6, 7 da matina irmos comprar uns quantos frangos assados, à dita feira, para o pequeno almoço. Hoje? Umas farturitas, uns churros e é se tiveres sorte. Vou passar um abaixo assinado para que a Feira de São João regrida no tempo. Além disto, admito, a Entidade organizadora das Festas adquiriu uma excelente fotocopiadora: à 10 anos (pelo menos) que as Festas se limitam à cópia. É a Feira (está tudo dito), as marchas (em regressão ou evolução, dependendo do ponto de vista) ontem com representantes maioritariamente de fora do Concelho - faço um pequeno "interlúdio" e pergunto: porque é que o concelho com mais associativismo no País não consegue apresentar mais do que 4 marchas a concurso? Tem, por força, de ser inércia. De quem? Eles que ponham a "boca no tombone".Continuando. Dois, três palcos com conjuntos, de qualidade duvidosa mas excelentes para a quadra - voto de louvor. Marchas (já referidas), sem qualidade e sem culpa (as marchas de fora do concelho são totalmente "à borla" ou há despesas - deslocação, alimentação, outros? - que poderiam servir para apoiar as colectividades do Concelho? É por isto (e não só) que estou convicto que para o ano há mais... do mesmo. Sejam felizes.

sexta-feira, junho 23, 2006

Gostei, sinceramente, gostei

Acabo de assistir, na RTP1, à entrevista e declarações da Ministra da Educação. Gostei. Acho que pôs o dedo na ferida: dos professores, dos alunos e dos pais. E não falo de cor. Como sempre, falo de experiências próprias. Não invento. Acompanhei o meu filho, diáriamente, no seu percurso escolar. Alguém, dos críticos da Educação em Portugal, já passou, por exemplo, na João de Barros à hora de saída dos alunos? Talvez não, porque veriam carros parados em 2ª fila, na passadeira, a 10cm da passadeira, enfim, muito desgosto por não ser permitido que os carros entrem dentro da própria escola, de preferência à porta da sala de aula. Excelente exemplo de civismo, educação e respeito pelas Leis por parte da grande maioria dos Papás e Mamãs. É lógico que aquelas crianças, mais tarde, terão o mesmo procedimento - filho és, Pai serás... Presenciei, ao vivo, uma das cenas relatadas pela Ministra - uma mãe, junto da Directora de Turma, a reclamar porque a professora "chamou a atenção" do filho para uma atitude menos correcta (nem digo qual). Assim como presenciei uma mãe, perante as más notas do filho comentar: "Mais um ano que chumbas, não é? Ok, tudo bem." Se acham que isto é educar... Roubaram, na altura (já lá vão uns anos), uns ténis novos ao meu filho e surgiu um professor que tomou o caso em suas mãos. Conseguiu recuperar os ténis á custa de muitos problemas com os familiares do "pequeno delinquente", como se fosse o prof. o criminoso. Ao contrário de muitos "pseudo papás e mamãs" entendi (e entendo) que a educação de uma criança não é da exclusiva responsabilidade dos Pais. É da responsabilidade de todos os que convivem com a criança e a chamada de atenção, o "castigo", a lição surgem na hora perdendo-se (ganhando-se?) se preciso, várias horas a explicar à criança o porquê do "raspanete" ou do castigo (não estou a falar em pancada, Ok?). Estive uns meses de relações cortadas com o meu Pai - saudade - precisamente por isso. Porque não deu uma reprimenda no meu filho e esperou que eu chegasse para contar o que se passou. A responsabilidade pela educação era, na altura, dele. Deveria ter agido. Não agiu com receio da minha reacção. Assim como muitos prof's não agem (alguns, é verdade, querem apenas o cheque ao fim do mês) com medo da reacção dos "papás". Dos "papás que, muitas vezes, passam 2 horas por dia (se tanto) com os filhos e acham que são "pais (mães) perfeitos". Castiguei o meu filho quando ele já era "maior e vacinado" - quase 19 anos e por nada de grave. Acatou o castigo, no dia seguinte falou comigo, percebeu o porquê e tem esta saída "tens razão, sou novo, ainda estou a aprender". Tenho um sobrinho que é mais vezes "castigado" por mim que pelos Pais e, sou tão mau, que se o garoto pudesse, passava os dias comigo apesar dos "castigos e puxões de orelha". A educação de uma criança é um dever de todos: dos Pais (principalmente), dos avós, dos tios, dos cunhados, dos professores, dos explicadores, enfim, de todos os que convivem com a criança. Porque não dar um ralhete na hora por comodismo, porque daqui a 10 minutos a criança está na cama, vai para casa dos avós, para a escola ou outro lado qualquer, ou "porque hoje tive chatice no emprego e não estou para ouvir o meu filho chorar", não dá. São pais que, para não ouvirem o filho chorar por meia hora, invariavelmente, verão esse mesmo filho sofrer a vida inteira.

terça-feira, junho 20, 2006

Obrigado... mas não.

Já o disse: estou aberto a críticas e sugestões. Hoje recebi uma crítica - obrigado pelo alerta. Alguém gostou da introdução deste blog, mas achou que estava incompleto. Falta(va) lá alguém. Falo apenas no meu pai e no meu filho. Falo no meu pai com saudade (muita) - missing you. No meu filho - é um orgulho e ponto final paragrafo. Não falo na minha mãe. Não quero. Não quero falar dela porque falo com ela. Todos os dias. Continuo a sentir o cheiro dos seus cozinhados, a sentir aqueles sabores da infância, o carinho, o apoio, a alegria, enfim... o amor. O que eu daria para manter a introdução, tal como está, durante muitos e muitos anos.

Pintos da Costa

Há já uns anitos que ouço dizer que o Governo iria proibir o acasalamento de galinácios junto à Costa Portuguesa. Objectivo? Evitar o nascimento de mais "Pintos da Costa". Esta espécie já teve, verdade seja dita, os seus tempos áureos, concorde-se ou não. É o exemplo máximo, em Portugal, do lema "os fins justificam os meios". Recuando no tempo: O expoente máximo da espécie assumiu a presidência do FCP e inventou os "mouros". Daí até declarar guerra aos ditos, foi um passo. Surgiu a guerra "norte-sul". Como em qualquer guerra há que definir fronteiras. Estabeleceu-as, em plena TV pública: "a baixo do Douro são todos mouros". Organizou legionários e centuriões tal como os imperadores de Roma, denominando-os Super-Dragões. Dividiu um País. Muitos falam do very-light do Jamor. Demasiados esqueceram as horríveis imagens dos adeptos leoninos, nas imediações das Antas, a desfazerem-se de cachecóis, de camisolas, de tudo quanto os pudesse identificar como adeptos leoninos. Já lá vão uns anos, não me recordo de quantos adeptos do Sporting foram parar ao hospital esfaqueados. Não teve impacto nos media porque, felizmente, ninguém morreu. E agora sai-se com mais uma que até a própria comunicação social (em minúsculas porque mais não merecem), achou piada - Deco chegava e sobrava para ganhar a Angola e ao Irão. Se fossem o Vieira, o Soares Franco ou até o Presidente da nossa Naval já estavam cruxificados, queimados, criticados, vergastados e fustigados. No mínimo. Se eu estivesse no Poder, por um dia que fosse, as minhas primeiras medidas seriam conceder a independência ao "grandioso país dos dragões" e "à grande república das bananas da madeira", na pessoa dos seus mais dignitários representantes: o Jorge Nuno e o Alberto João, respectivamente.

segunda-feira, junho 19, 2006

A sério...

Somos conhecidos pelo País dos 3 F's. Fátima, Fado e Futebol. Porque mais País nenhum, no Mundo, tem Fátima e Fado. Futebol é universal. Ao assistir, há bem pouco, a uma reportagem na TV, apetece-me dizer que, afinal, não é o dinheiro que Governa o Mundo. É o futebol. Brasil, sem comentários: samba, futebol e está o povo alimentado. Em Espanha vendem-se carros para se assistir a um jogo do Mundial. Em França preferiram desviar o orçamento das férias para assistirem aos jogos. Na Alemanha, o preço de uma diária num quarto de uma simples pensão é o equivalente a um mês de salário no Togo - e eles estão lá. O simples "Portuga" faz 400 km ida (800 no total) por dia, para assistir a um simples treino da nossa selecção. Durante um mês não se fala (ou pouco se fala) nas favelas, na discriminação, na fome, no desemprego, na miséria. Se o futebol alimenta, sugere-se campeonatos do Mundo todos os meses. Morremos à míngua, mas morremos felizes.

Que saudades...

  Das mulheres de antigamente... Posted by Picasa

sábado, junho 17, 2006

Muito bom para bloggers... e não só

Há já uns dias que ando a experimentar um novo (para mim) programa para gestão/procura/armazenamento de imagens e, para quem tem milhares de imagens - jpg, tif, gif, bmp, etc - na máquina, como eu, recomendo vivamente. É fácil, é de borla, é um descanso. Basta fazer o download free, instalar, ordenar as fotos/imagens por temas, identificá-las e, em qualquer altura, voilá. Busca por Picasa no Google.

E estamos nos oitavos



Estamos nos oitavos. Não me apeteceu sair e assisti à quantidade de dislates que passaram pelo "Opinião Pública" da SIC Notícias. Críticas, críticas, críticas e pouco mais. E essas críticas incidiram, quase na totalidade, em Scolari e Cristiano Ronaldo. Ainda que mal pergunte: quantos portugueses sabiam o hino nacional antes da chegada de Scolari? A velha geração, que tinha de saber o hino de cor e salteado pois era obrigatório na escola primária. Quantos portugueses tinham orgulho no principal símbolo da Nação, a nossa Bandeira? Népia. Hoje temos bandeiras nos carros, nas janelas, nas varandas. Scolari tem, no mínimo, o mérito de ter renascido o orgulho de se ser português, de nos ter devolvido a auto-estima à muito perdida, de não termos vergonha de gritarmos bem alto o nome da mãe-pátria. Só por isto, obrigado Scolari. Quanto ao resto, se o seleccionador fosse português também estaria debaixo de fogo, também seria criticado, também seria posto de rastos. Os "velhos do Restelo" devem ter feito pacto com o Diabo e são imortais. E Cristiano Ronaldo? Foi criticado (e punido por Scolari tal como um pai castiga o filho quando este erra) por responder a "tackles" mais violentos, foi acusado de falta de experiência, foi acusado de egoísmo e há até quem defenda que não devia fazer parte dos seleccionados. Hoje vi um Cristiano Ronaldo mais evoluído, com fome de golos, com mais (ainda não o suficiente) sentido colectivo e, essencialmente, calmo quando sofreu (e foram alguns) "tackles" extremamente violentos. Os "críticos profissionais" não se aperceberam disto. E em vez da "palmadinha nas costas" e "bom trabalho" sempre moralizantes e pedagógicos, voltaram a criticar. Por criticar. Porque se não criticam destrutivamente, morrem.

sexta-feira, junho 16, 2006

Notícia de última hora


Os bombeiros portugueses receberam, recentemente, os mais modernos meios de combate a incêndios, encontrando-se extremamente bem equipados para este quente Verão que se aproxima.

O verdadeiro leão d'Alvalade?

 
Terá sido esta imagem tirada em Alvalade? Ou é apenas promoção à velhinha música dos "Trabalhadores do Comércio" - 'tá caladinho ou levas no..." Posted by Picasa

quarta-feira, junho 14, 2006

Crítica(s)

Criticicar é fácil. Todos nós criticamos. Tudo depende da crítica. Criticamos a politica e a politiquice, criticamos as opções do seleccionador de futebol, criticamos as GOP, criticamos as actuações, criticamos... tudo. É o nosso fado. Criticar é um direito adquirido. Agimos? Bom, aí já a questão é outra. Não agimos porque estamos na oposição, não agimos porque sofremos de inércia, não agimos porque não nos apetece, não agimos porque achamos que não nos compete. Já o disse e repito: a crítica construtiva deve ser sempre exercida e bem recebida. A crítica destrutiva ou a crítica pela crítica de nada serve. Nada resolve, em nada nos beneficia. Vem isto a propósito de uma situação que presenciei. Estranhamente (ou talvez não), surgiu um buraco mesmo no meio da faixa de rodagem. Vários "técnicos", vários críticos, vários maldizentes, tudo de comum acordo: é uma vergonha. Por mim questionados se já tinham alertado as entidades competentes, a resposta foi unânime: Eu? Não tenho nenhuma obrigação. Eles ganham para isso mesmo. Resumindo: Devem as empresas, as autarquias, o estado, quando abrirem concurso para admissão de pessoal pôr, como condição principal, os dotes de advinho. Porque o cidadão nunca alerta, limita-se a criticar.

sábado, junho 10, 2006

Imagine

Há quem Aqui nunca tenha ouvido falar de John Lennon. Melhor, de braços abertos, preparemo-nos para receber uns largos milhares de "portugas" emigrados na américas. Se é para uns... Mais, quantos jogadores - e ex-jogadores - não nascidos em Portugal nos glorificaram? Dezenas. Escandalo é publicar-se estas "notícias". Quando o correcto seria o desprezo.







Imagine

Imagine there's no heaven,
It's easy if you try,
No hell below us,
Above us only sky,
Imagine all the people
living for today...

Imagine there's no countries,
It isnt hard to do,
Nothing to kill or die for,
No religion too,
Imagine all the people
living life in peace...


Imagine no possessions,
I wonder if you can,
No need for greed or hunger,
A brotherhood of men,
imagine all the people
Sharing all the world...


You may say I'm a dreamer,
but Im not the only one,
I hope some day you'll join us,
And the world will live as one

quarta-feira, junho 07, 2006

Palavras para quê...


É de, certeza, um artista português.

segunda-feira, junho 05, 2006

Please...?

Buraco 3


Finalmente recuperei o cabo. Aqui está a foto do meu buraco. Digam lá que não está lindo. E já tem 3 mesitos. A quem de direito. Morada: Passeio Inf. D. Henrique, passeio do lado do jardim, ali bem pertinho do Tribunal.

Pensamentos felizes

Obrigado pelo alerta. Não fico incomodado com sugestões e/ou críticas construtivas, pelo contrário, são sempre bem vindas. A polémica que por aí anda é, no mínimo, mesquinha. Muitos dos que criticam, olhando as suas escritas apenas em busca do perfeccionismo da Língua Portuguesa, apresentam telhados de vidro. Muitos do erros que se cometem não são por desconhecimento ou analfabetismo. São, como no meu caso, por desleixo, por escrever espontaneamente e não fazer revisão dos textos. Também não ligo muito a isso. Errar é humano e, quando se deixa de errar, passamos a máquinas. Frias e sem sentimentos. Mais do criticar há que louvar os que, apesar de pouca instrução, mostram inconformismo e dizem o que lhes vai na alma, mostram coragem de entrar num "mundo" onde proliferam os "intelectuais de ar estafado". Aos primeiros há que ajudá-los corrigindo, de forma construtiva, os seus erros. Ao segundos: desprezo. A atitude foi a correcta, por isso, mais uma vez obrigado.

sábado, junho 03, 2006

Contradições


Porque carga d'água um lampião "super-assumido" - com muito gosto - escolhe um template verde. A rever.

O Buraco 2

Encontrei-me hoje com o "buraco". Está mais contente. Pelo menos, disse, "houve alguém que teve a amabilidade de colocar um sinal de trânsito". É verdade, lá estava o dito, mas... estreitamento de via? Num passeio? Bom, não comentei porque ele estava feliz. Ao fim de quase 3 meses alguém tinha olhado para ele.
Não se incomodou com as fotos que, entretanto, eu tirava. Fotos que não posso mostrar. Já o meu falecido pai dizia "quem empresta não melhora" e eu emprestei o cabo de conexão do tlm ao PC. As fotografias estão lá não as possos é sacar. Ficam, no entanto, excertos da entrevista:

PG - Feliz por se encontrar em zona VIP?
Buraco - Nem por isso. Estou aqui quase há 3 meses e ninguém me liga.
PG - Será possível?
Buraco - Pois. Todos me olham com algum desprezo. Não é para menos, nasci quase em frente ao Tribunal. Ao princípio, talvez como prenda por ter nascido, ornamentaram-me com uma fita vermelha e branca muito bonita. Mas desapareceu, já nada tenho.
PG - Morar junto ao Tribunal já dá para algum entretenimento. Pelo menos vê quem passa.
Buraco - Não propriamente. É que nós, a família dos Buracos, nascemos com uma perspectiva de vida muito curta. Eu já duro, como disse, há quase 3 meses. Estou cansado. Estou velho. Sei que sou um estorvo para os que aqui passam. Não quero isso. Neste momento vivo na expectativa que surja alguém que acabe comigo.
PG - Suspira pela eutanásia, é isso?
Buraco - Já vivi tanto tempo que sei que é esse o nome que dão a "à cura" de quem sofre enquanto vive. É isso, espero a eutanásia.
PG - Já falou com o seu "pai"?
Buraco - Pouco conheço do meu "pai". Sei apenas que, de 2 em 2 meses, envia cartas aos figueirenses a solicitar que contribuam para a qualidade da água e um bom saneamento, nada mais sei. Gostava de ficar sozinho com a minha mágoa, importa-se?

sexta-feira, junho 02, 2006



Para os não figueirenses ou até para os figueirenses mais jovens, Pateo das Galinhas nada diz, não existe. Não pretendo utilizar termos de "tias". Pretendo dar a conhecer uma imagem simplista da Figueira de há muitos anos, mas que fazia furor e era, inclusivamente, digno de "escaparates" no "Palhinhas" (alguém se lembra?). O palavreado pode não ser o mais púdico (por favor, fechem os olhos) mas são cenas verídicas que se passaram no "Pateo das Galinhas". Para quem não sabe (ou já esqueceu) o "Pateo" era o que hoje é considerado o hall de entrada do Casino. Era uma esplanada de café, a céu aberto, ponto de reunião da society figueirense da altura. "Das Galinhas" (as senhoras que me desculpem),porque apenas se ouvia o "cacarejar" das ditas.
O ponto alto da noite era a entrada das, na altura, denominadas Coristas.
Diz a "lenda" que numa dessas noites entrou uma "corista" com um belíssimo casaco de peles, que imediatamente deu azo a comentários:
Dizia um: Vês, um autêntico casaco de peles do Canadá.
Resposta imediata: Enganas-te, aquilo é um genuíno casaco de peles do Conadá.

quinta-feira, junho 01, 2006

Buraco

Gaita. Esqueci-me do buraco. E digo gaita porque é um buraco digno disso mesmo. Estou inclusivamente a imaginar um grupo de gaiteiros, de gaita na mão, à volta do buraco. Não pensem que é um buraco qualquer. Cá para mim, tem daquelas pilhas do anúncio publicitário: e dura... e dura... Tinha combinado, para hoje, uma pequena conversa com o buraco que ficou de me contar a "estória" da sua vida que, segundo o próprio, já é longa. Gaita, esqueci-me (logo eu que adoro buracos). Não sei se ele gosta de ser fotografado, mas caso não se importe, amanhã, se não esquecer, mostro o meu buraco.

Sou novo. A juventude dá azo a algumas irreverências. Sou novo, mas só nestas lides. Nada me move contra ninguém, tudo me move contra todos. A crítica (quando surgir) será sempre construtiva e para bem de uma cidade que já foi "governada" pelo Pateo das Galinhas. Sou novo mas sinto saudades. Do velhinho "Picadeiro" a abarrotar de gente - onde nós, os jovens de outrora - aproveitávamos para, no meio da confusão, meter a mão, "apalpar" a fruta sem nos sujeitarmos a um valente lapadão. Lembram-se? São sonhos, lembranças que teimam em surgir quando julgo estar na paz dos anjos, deitado na minha cama, não nos braços de Morpheus mas nos braços daquela garina que, pela primeira vez, me mostrou o caminho do Céu.